Cada vez mais empresas americanas estão receptivas aos gays

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Um número recorde de empresas americanas está concedendo benefícios e garantias para funcionários e consumidores gays e lésbicas. Segundo pesquisa do Human Rights Campaign, grupo de advocacia dos direitos dos gays, 138 companhias marcaram 100% em seu Índice de Igualdade Corporativa.

Esse número é maior que o do ano passado (101) e dez vezes mais que as 13 companhias citadas em 2002, disse o grupo, que elabora pesquisas e programas educacionais.

A pesquisa mostra que companhias de elite oferecem benefícios como seguro-saúde familiar para companheiros do mesmo sexo, proibição a qualquer tipo de discriminação contra a escolha sexual dos trabalhadores.

- Mais e mais companhias não estão simplesmente implementando políticas abrangentes nos locais de trabalho, que incluem os gays e suas famílias, mas estão fazendo de uma maneira rápida e procurando reconhecimento por isso - disse Daryl Herrschaft - diretor do grupo.

Entre as empresas que registraram pontuações mais altas desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2002, estão a IBM Corp; Citigroup; JP Morgan Chase & Co; Levi Strauss e Nike.

- Creio que as empresas estão reagindo a um valor americano básico satisfatório por centenas de anos e que não mudou com os ventos políticos. Essa nova mentalidade está dando a todos oportunidade igual de trabalho - disse Herrschaft

A pesquisa mostra que consumidores gays e lésbicas gastam mais de US$ 641 bilhões por ano. Além disso, provavelmente prestam atenção às políticas promovidas nos locais de trabalho, são leais às marcas e têm grandes quantias disponíveis para gastar.

O grupo analisou 1.520 companhias que fazem parte de listas como a Fortune 1000 e Standard & Poor's 500 e recolheu informações suficientes para classificar 446 em seu índice.

Três companhias receberam nota zero: Exxon mobil Corp., Meijer Inc. e Perot Systems. Nenhuma delas oferece qualquer tipo de benefício ou proteção trabalhista para funcionários gays. Representantes das três companhias não quiseram se manifestar sobre a pesquisa.