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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu nesta quarta-feira (4) abrir processo administrativo contra o Consórcio Gemini, parceria entre a Petrobras e a White Martins no mercado de gás natural liquefeito (GNL). O processo, que tramita há cerca de seis anos, foi aberto a partir de denúncia da distribuidora de gás natural Comgás, de São Paulo, de que a Petrobras estaria praticando subsídio cruzado, por supostamente vender gás natural ao consórcio a preços mais baixos, prejudicando concorrentes.

O presidente do Cade, Vinicius de Carvalho, disse durante a votação que, se durante o processo for constatado que houve conduta anticompetitiva, é possível até haver uma revisão do voto do Conselho de 2006 que aprovou, com restrições, a criação do Consórcio Gemini. "O remédio do ato de concentração talvez não tenha sido suficiente para resolver problemas posteriores", disse Carvalho, mencionando que eventualmente novas condições poderiam vir a ser aplicadas.

O Consórcio Gemini começou a operar em agosto de 2006, com a criação da empresa GásLocal, que conta com participação da Petrobras e White Martins. O investimento total foi da ordem de US$ 50 milhões. Na época, a planta, localizada em Paulínia, interior de São Paulo, tinha capacidade de liquefazer 380 mil metros cúbicos de gás natural por dia.

Procurada pelo GLOBO, a Petrobras ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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