94% das negociações salariais na Região Sul do país resultaram em aumentos acima da inflação. No Sudeste, esse porcentual foi de 90%, no Norte de 82%, no Nordeste de 81% e no Centro-Oeste de 87%.
Em 2013, 87% dos acordos coletivos na indústria, comércio e serviços no Brasil resultaram em ganho real de salários, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com 671 negociações em todo o país.
O porcentual, porém, é oito pontos porcentuais inferior ao verificado em 2012 (melhor ano para negociações da série histórica, iniciada em 2008), quando 95% dos acordos tiveram ganho real. Segundo o Dieese, o resultado de 2013 está próximo ao observado em 2010 (89%) e 2011 (87,5%).
Além dessa queda, também diminuiu o ganho para aquelas categorias que conseguiram reajuste acima da inflação. O aumento além da inflação foi de 1,25%, em média, menor que o registrado em 2012 (1,98%).
A instituição observa que, no ano passado, as negociações coletivas do segundo semestre apresentaram desempenho melhor que as do primeiro. Dentre elas, 94% registraram aumento acima da inflação, com o porcentual de reajuste médio de 1,52%.
O setor que apresentou maior índice de negociações salariais com aumento real em 2013 foi o comércio. Em 98% dos 111 acordos analisados houve reajuste acima da inflação.
Na indústria, os aumentos reais foram observados em 89% das 343 negociações pesquisadas e, nos serviços, em 78% de 217 acordos.
-
Senador Jorge Seif questiona se ajuda de Lula vai mesmo chegar ao RS
-
Cármen Lúcia deve seguir linha de Moraes à frente do TSE; analistas esperam restrições nas redes
-
O que Barcelona fez após tragédia em 1995 para evitar novas inundações e mortes
-
Em meio à tragédia, RS ainda sofre com casos de violência que aumentam o caos
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião