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A Caixa Econômica Federal já tem disponíveis R$ 10,3 bilhões para financiamentos de habitação. Esses recursos ainda podem chegar a R$ 12 milhões, depois que o Orçamento Geral da União for aprovado. Esse valor é mais de R$ 1 bilhão superior ao que foi concedido em financiamentos pela Caixa no ano passado, quando R$ 9,2 bilhões foram concedidos em crédito para habitação - o maior investimento em habitação do banco nos últimos 10 anos. Em 2004, por exemplo, foram contratados R$ 6,4 bilhões.

Com os recursos disponíveis para este ano, a secretaria nacional de Habitação estima que cerca de 740 mil famílias podem ser atendidas com financiamentos para casa própria e para a compra de materiais de construção.

- Tivemos um recorde de investimentos neste ano, que também é histórico pelo atendimento às famílias de baixa renda - afirmou o ministro das Cidades, Marcio Fortes, explicando que o resultado só foi possível por causa de mudanças nos mecanismos de financiamentos e aperfeiçoamento da legislação.

Os contratos realizados pela Caixa, 79% foram para famílias com faixa de renda até cinco salários mínimos. Nessa faixa de renda, concentra-se 92% do déficit habitacional do país. Somados os créditos para desenvolvimento urbano, a Caixa investiu no ano passado R$ 10,6 bilhões. No entanto, os resultados da Caixa, em 2005, poderiam ter sido melhores, uma vez que o banco tinha pouco mais de R$ 10 bilhões para investimentos em habitação no início de 2005.

- Fizemos o que era possível com os recursos. Está de bom tamanho. Eles ajudaram a impulsionar o setor como nunca havia ocorrido - afirmou o presidente da Caixa, Jorge Mattoso.

De acordo com ele, neste ano, o banco vai repetir os feirões de imóveis feitos no ano passado. As datas ainda não foram definidas e só serão divulgadas a poucos dias do evento.

- Se anunciamos com antecedência, o mercado pára - explicou Mattoso, em entrevista coletiva nesta tarde, em São Paulo.

Mattoso defendeu ainda que haja mais recursos para habitação por parte dos bancos privados.

- Isso obriga os bancos a ter mais eficiência e rapidez na aprovação dos contratos - afirmou.

No setor privado, os investimentos em habitação somaram, em 2005, R$ 4,5 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Neste ano, esse montante deve ser 50% superior, chegado a R$ 6,7 bilhões, afirma o ministro Marcio Fortes.

Pelo balanço da Caixa, foram atendidas 443 mil famílias em 2005, contra 378 mil famílias em 2004. Apenas em janeiro deste ano, o banco já teve contratação recorde de financiamentos, com um R$ 220 milhões liberados, o que representa uma alta de 70% na comparação com o mesmo mês de 2005.

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