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Linha de produção da Gelopar, em Araucária: em fevereiro, começa a obra que vai ampliar a área da fábrica em 60% | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Linha de produção da Gelopar, em Araucária: em fevereiro, começa a obra que vai ampliar a área da fábrica em 60%| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Empresa investe R$ 16 mi para ampliar fábrica

A Gelopar, que acaba de completar 40 anos, vai investir R$ 16 milhões na ampliação de sua fábrica. As obras, que começam em fevereiro e devem terminar em 2014, vão aumentar o parque industrial de 25 mil para 40 mil metros quadrados. O número de funcionários, hoje em 830, provavelmente passará de mil.

O aumento do poder aquisitivo do consumidor e a evolução do mercado, que busca equipamentos mais bonitos e modernos, sustentam o crescimento da empresa. Outro grande impulso veio da redução do IPI, que em 2010 caiu de 15% para zero. Renovada várias vezes, a desoneração vai vigorar pelo menos até o fim de 2013, quando completa quatro anos.

  • Gerci Volpato, diretor: isenção de IPI ajudou o mercado

A proximidade da Copa do Mundo anima os mais de 200 pequenos e médios fabricantes de equipamentos de refrigeração do país. O setor, que nos últimos anos se beneficiou do aumento da renda do consumidor e da isenção de IPI, já nota os sinais de uma nova "onda de calor". A demanda adicional deve vir da indústria e do comércio de bebidas e também de consumidores que planejam acompanhar o Mundial de casa, ao lado de um refrigerador capaz de manter a cerveja abaixo de zero grau.

VÍDEO: Conheça o processo de produção de uma "cervejeira"

A paranaense Gelopar, uma das líderes do ramo, projeta um crescimento de 17% nas vendas em 2013, o que levaria seu faturamento à casa dos R$ 240 milhões. O carro-chefe será a chamada "cervejeira", refrigerador vertical concebido para armazenar a bebida tipo pilsen, a mais vendida do país, que o brasileiro gosta de consumir "estupidamente gelada".

Dos 13 mil equipamentos que a Gelopar produz todo mês em Araucária (Região Metropolitana de Curitiba), 2 mil são cervejeiras. "A produção desse refrigerador deve crescer pelo menos 50% em 2013", estima o diretor-geral, Gerci Volpato, um dos seis sócios da empresa.

O aparelho tem três níveis de resfriamento (-6º C, -4º C e +2º C) e mantém a temperatura homogênea em todas as prateleiras, algo que as geladeiras convencionais não fazem. E conquistou clientes até então insuspeitos. "Nosso principal canal de venda são as lojas especializadas em equipamentos de refrigeração, cerca de 1,2 mil em todo o país. São elas que abastecem bares, restaurantes, panificadoras, sorveterias, açougues, lojas de conveniência, farmácias, pequenos supermercados. Mas tem consumidor residencial indo até essas lojas para comprar cervejeiras", conta Volpato.

Mercados

A Gelopar é líder em vendas nas lojas especializadas – detém cerca de 25% desse mercado. Outro canal importante são as vendas para fabricantes de bebidas e sorvetes, que cedem refrigeradores personalizados ao comércio. As exportações representam cerca de 2% do faturamento e uma pequena parte da produção é vendida nas lojas virtuais da Ricardo Eletro e do Ponto Frio. Mas uma busca rápida nos sites mostra que as cervejeiras estão "indisponíveis no momento". "Não estamos conseguindo formar estoque de cervejeiras. A demanda é muito alta", conta Naiara Pereira, analista de marketing.

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Economia | 4:55

Os refrigeradores profissionais para bebidas já são velhos conhecidos dos consumidores. Estão em supermercados, padarias, bares, restaurantes e uma infinidade de outros comércios. A Gazeta do Povo foi conferir como estes equipamentos são fabricados.

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