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Os economistas-chefe dos dois maiores bancos do país acreditam que o câmbio prosseguirá apreciado e isso não será uma tragédia para o desempenho da economia brasileira. Octávio de Barros, do Bradesco, estima um saldo da balança comercial de US$ 40 bilhões em 2007 e avalia que "em regime de câmbio flutuante não nos é dado o direito de ter preferência em termos de taxa de câmbio". Tomás Málaga, do Itaú, acredita que as taxas de juros deverão cair bastante nos próximos meses, mas mesmo assim o real terá tendência a se valorizar. Ambos participaram ontem da 40.ª Assembléia Anual da Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban). Segundo Octávio de Barros, os exportadores brasileiros de commodities continuarão sendo beneficiados pelos preços, enquanto os exportadores com alto índice de componentes importados nos seus produtos permanecerão favorecidos pelo câmbio. Ele disse também que os problemas enfrentados por parte da indústria nacional com o câmbio "é doloroso, mas deve ser compreendido como inevitável e não deve ser objeto de pânico ou reações extravagantes".

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