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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu aplicar, por cinco anos, uma sobretaxa às importações brasileiras de borracha de estireno e butadieno da Coreia do Sul, que estavam chegando ao Brasil com preço inferior ao praticado no mercado coreano. A sobretaxa varia de US$ 43,41 a US$ 683,84, dependendo da empresa exportadora. O dumping - cobrança de valor inferior ao de produção, para conquista de fatias maiores do mercado - é considerado prática desleal de comércio. Por isso, o governo pode aplicar punições contra os exportadores para proteger a indústria nacional.

As borrachas são usadas na fabricação de pneus para veículos, bandas, solados, salto de sapatos, artigos esportivos, artigos cirúrgicos, revestimento de cilindros, borracha de apagar, artefatos moldados em geral, correias transportadoras, mangueiras, mangotes e tapetes. A denúncia foi feita pela empresa Lanxess no dia 5 de março de 2010.

A Camex também aplicou, provisoriamente, por seis meses, sobretaxas sobre as importações brasileiras de papel supercalandrado da França, da Itália e da Hungria. O valor das tarifas varia de US$ 198,61 a US$ 418,33, dependendo do país e da empresa exportadora. A denúncia de prática de dumping foi feita pela empresa MD Papéis no dia 16 de dezembro de 2009. O papel é usado na fabricação de etiquetas, rótulos, filmes e fitas adesivas.

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