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Taxista depilou o corpo inteiro e fez uma tatuagem para ganhar o fusca | Gazeta do Povo
Taxista depilou o corpo inteiro e fez uma tatuagem para ganhar o fusca| Foto: Gazeta do Povo

Grandes mudanças

- A Linha Verde faz parte do Programa de Transporte Urbano, orçado em US$ 133,4 milhões, dos quais US$ 80,04 milhões são financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

- A avenida terá 18 km, no trecho urbano da BR-476, e vai ligar os bairros Pinheirinho e Atuba.

- O projeto foi dividido em duas etapas. Na primeira, em obras desde o início do ano, 9,4 km ligam o Pinheirinho ao Jardim Botânico. A previsão é que a obra seja entregue em abril do ano que vem.

- A avenida terá dez pistas, incluindo canaletas de ônibus e duas faixas de estacionamento. Outros 9,3 km de ruas serão revitalizados em bairros do entorno para formar "binários" – ruas de mão única em sentido inverso. (HC)

Redes de supermercado paranaenses miram SC

Além da oportunidade de abertura de lojas no bairro Xaxim trazida pela Linha Verde, a rede Condor pretende aproveitar o espaço disponível no mercado de Santa Catarina.

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Com a Linha Verde, a Prefeitura Municipal de Curitiba está transformando em avenida o trecho urbano da BR-476, entre os bairros Pinheirinho e Jardim Botânico. Mesmo antes de ser entregue, o projeto já começou a gerar negócios.

Prevendo o maior fluxo de motoristas e moradores, a rede Condor vai substituir o supermercado de 700 metros quadrados que tem na Avenida Brasília, no bairro Xaxim, por um maior, com 3 mil metros quadrados, localizado a 800 metros, na esquina da Linha Verde com a Avenida Brasília. Serão contratados 170 funcionários no início do ano que vem, para inauguração prevista entre abril e maio.

A loja será do tamanho padrão dos supermercados Condor, e deve receber investimento entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. Como o projeto ainda está à espera de alvará, a rede não revela o custo da loja nem quanto pagou pelo terreno. O empresário Pedro Joanir Zonta, presidente do grupo, diz apenas que pagou um preço "razoável" e que tem certeza de que a área ainda vai se valorizar bastante.

Zonta destaca a necessidade de agilidade empresarial para viabilizar empreendimentos surgidos em oportunidades como essa. "Decidimos mudar assim que vimos o projeto da avenida, no ano passado. Essas coisas têm que ser feitas rapidamente."

Ele não acredita que outros mercados venham a se instalar na extensão da Linha Verde, porque a região já estaria "bem servida". Na extensão urbana da BR-476 ou nas ruas próximas, há um Big no Xaxim (Rua Francisco Derosso), um hipermercado Carrefour na Avenida Marechal Floriano Peixoto, um Big e um Wal-Mart na Avenida das Torres e o Sam’s Club, próximo ao Atuba (região que fará parte da segunda etapa de obras da Linha Verde). Mas se especula, na região do Xaxim, que varejistas menores estejam se preparando para construir supermercados.

Imóveis

O proprietário da construtora Casteval, especializada em condomínios, Osvaldir Benato, também comemora a decisão da Prefeitura de "fazer uma cidade" ao longo da BR-476, como define. "Eles querem vida própria, e para isso a região precisa ter comércio, indústria, prestadores de serviço e área residencial", diz. Para suprir este último quesito, a Casteval lançou durante a Feira de Imóveis, na sexta-feira, o Club Residence Edelweiss Condominium, no Xaxim. Dos 100 terrenos disponíveis para construção, 20% já foram vendidos. "Sabemos do projeto de urbanização há muito tempo, por isso fomos comprando terrenos. Não havia nada de alto padrão na região", diz. Benato prefere não falar em valores de investimento.

Pequenas imobiliárias da região, como a corretora Alexandra, confessam que o melhor momento de sua história chegou na esteira da Linha Verde. "Um terreno que custava R$ 40 mil hoje custa R$ 95 mil", conta a proprietária Alexandra Santos. O que vem a duplicar seus ganhos, já que a taxa de comissão sobre o valor do imóvel é de 6%. Para ela, o preço tem subido cerca de R$ 20 mil a cada três meses, e a tendência é subir mais depois que a obra estiver pronta.

O burburinho sobre oportunidades do comércio local foi visto como oportunidade também para um empresário de comunicação, Celso Lourenço. Ele criou recentemente o jornal "Linha Verde", que tem como público os moradores e comerciantes da região. Lourenço diz que há muito o que informar neste momento e que haverá muita notícia de interesse da comunidade quando o primeiro trecho de obras ficar pronto, por volta de abril do ano que vem. O jornal é quinzenal e tem tiragem de 10 mil exemplares.

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