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Os cerca de 130 caminhoneiros que estavam parados em Salto del Guairá, no Paraguai, aguardando uma decisão das autoridades alfandegárias brasileiras para dar sequência aos procedimentos de liberação das cargas de grãos, começaram a cruzar a fronteira através da Ponte Ayrton Senna nesta terça-feira (8).

Eles estavam parados há cerca de duas semanas, quando a balsa que faz a travessia entre a cidade paraguaia e Guaíra, do lado brasileiro, deixou de operar por causa do baixo nível de água do Rio Paraná. Uma medida de exceção da Receita Federal (RF) permitiu que eles seguissem viagem por terra. Na manhã desta terça-feira (8) foram liberados 20 caminhões, mas 19 fizeram os procedimentos aduaneiros. De acordo com informações da Receita, um dos caminhoneiros não foi encontrado junto ao caminhão e, por isso, não seguiu viagem. Segundo Ireno Busatta Junior, representante do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (Sinditac) de Guaíra, os caminhões seguiram em comboio as 6 horas escoltados por carros da RF. Ele disse estranhar o fato de apenas 20 caminhões serem liberados diariamente, já que o porto de Guaíra tem capacidade para fazer o desembaraço diário superior a cem cargas. Hussein Jaha, inspetor da Receita em Guaíra, explica que apenas 20 caminhões são liberados diáriamente porque está sendo utilizada a alfândega de Mundo Novo (MS) nos despachos. Os caminhões saem de Salto del Guairá em comboio até Mundo Novo onde a carga é conferida e lacrada. Apenas a estrutura da aduana sul-mato-grossense é utilizada já que o trabalho é feito por fiscais do Paraná. Depois de lacrados, os caminhões seguem até o porto em Guaíra para dar sequência à liberação. A previsão é de que todos os caminhões parados sejam liberados, no máximo, até o dia 16 de janeiro.

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