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Os caminhoneiros decidiram voltar a distribuir combustíveis na Grande São Paulo no início da noite desta quarta-feira (7). Após mais de sete horas de reunião entre os dirigentes que representam os caminhoneiros autônomos e as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, foi acertado o fim da greve, com a condição de que a Polícia Militar garanta a segurança dos caminhoneiros.

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autonômos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) disse que orientou os caminhoneiros para que voltem ao trabalho. O problema, segundo o sindicato, é que muitos dos caminhoneiros estão com medo de trafegar.

O Sindicam-SP encaminhou um ofício à Polícia Militar pedindo proteção aos caminhoneiros. A solicitação é para os caminhões de distribuição de combustíveis que saírem dos bairros do Ipiranga, em São Paulo, e das cidades de Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul tenham escolta policial.

Os caminhoneiros estão paralisados desde segunda-feira (5) em protesto à proibição de poderem circular na Marginal Tietê e em algumas outras vias da cidade. Na noite de ontem, a Justiça de São Paulo, concedeu liminar determinando a retomada da entrega de gasolina, etanol e diesel sob pena de aplicar multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos com a paralisação.

A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o ofício.

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