A internacionalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) será uma das plataformas do representante regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), José Graziano da Silva. Ele teve a candidatura formalizada pela presidente Dilma Rousseff no final de janeiro para o posto de diretor geral da instituição. A internacionalização da Embrapa foi formalizada no ano passado por uma Medida Provisória, mas ainda não conta com uma regulação específica.
Graziano se reuniu nesta quarta com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em Brasília. "Os ministérios da agricultura são chaves nesse processo de eleição e, desde o primeiro momento, Wagner Rossi foi meu apoio mais forte", afirmou a jornalistas ao deixar o ministério.
Sem querer dar detalhes a respeito do encontro, Graziano disse apenas que veio "prestar contas". Ele disse que contou com a ajuda da Embrapa no apoio que recebeu da África até o momento. Graziano concederá uma entrevista coletiva para apresentar os principais pontos de sua campanha na próxima sexta-feira, em Brasília. Nesse mesmo dia, ele terá um encontro com o presidente da Embrapa, Pedro Arraes.
Além do ex-ministro brasileiro, são candidatos ao cargo outros cinco concorrentes: dois europeus, um da Indonésia e dois do Oriente Médio. A eleição ocorrerá de 25 de junho a 2 de julho deste ano. Participam da votação 191 países, que possuem o mesmo peso de voto, independente de seu tamanho, da sua produção agrícola ou da necessidade de importação de alimentos.
-
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar de o governo Lula alarmar e bagunçar o mercado
-
Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras; Magda Chambriard deve assumir o cargo
-
Ainda competitivo para 2026, Lula vê eleitorado dar mostras de cansaço com sua gestão
-
Ata do Copom tranquiliza ao explicar divergência
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula alarmar e bagunçar o mercado
Tributaristas defendem que governo permita doação de Imposto de Renda para socorrer o RS
Risco de “farra fiscal” com medidas de ajuda ao RS preocupa economistas
Um BC dividido entre “bolsonaristas” e “lulistas”? O que revela a ata da última reunião
Deixe sua opinião