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Rodrigo e Patrícia: negócio evoluiu de saladas para viagem a restaurante em menos de dois meses. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Rodrigo e Patrícia: negócio evoluiu de saladas para viagem a restaurante em menos de dois meses.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Quando o casal de arquitetos Patrícia Lion e Rodrigo Pasinato começaram a Tasty Salad Shop, a ideia era tocar a empresa em paralelo com sua profissão. Dois meses depois, tiveram de abandonar os planos para se dedicar integralmente ao restaurante, especializado em saladas.

A Tasty tem três lojas em Curitiba, cada uma com faturamento anual próximo de R$ 1 milhão. Para 2016, a previsão é aumentar em 50% as receitas da rede com a abertura de três restaurantes, todos na capital. “A ideia é ocupar o mercado local”, conta Patrícia.

Os resultados positivos da empresa são atribuídos ao modelo de negócio – ainda uma novidade no país – e as práticas de gestão. O carro-chefe da Tasty são as saladas, servidas do horário de almoço até o início da noite. Na loja não há garçons; os próprios clientes se servem.

Também há opções para quem não gosta de verduras e legumes, como salgados e sobremesas. Quem não tem tempo de lanchar no local pode recorrer a produtos embalados.

“Faltavam opções de alimentação em formatos leves em Curitiba”, diz Patrícia. Em cada unidade o casal investiu R$ 300 mil e contratou de seis a oito funcionários. Para garantir a qualidade dos produtos, eles dão prioridade a pequenos produtores locais como fornecedores.

Outra característica da empresa não está visível aos consumidores. Os sócios criaram o negócio a partir do princípio do produto mínimo viável, muito comum no contexto das startups.

Faltavam opções de alimentação em formatos leves em Curitiba.

Patrícia Lion,sócia.

No início, o casal lançou uma versão bem simples da loja, para testar a viabilidade do negócio. “Você não sabe o que o cliente quer, não sabe qual vai ser o retorno, então o ideal é não investir todo o capital disponível de início”, explica Patrícia. Na largada, eles investiram parte do capital disponível e planejaram vender apenas saladas para viagem.

Em menos de dois meses, com a aceitação do público, tiveram de comprar móveis para acomodar os clientes que queriam se alimentar no local. “Foi tudo mundo rápido”, diz Patrícia.

O foco da empresa para 2016 é padronizar os procedimentos internos para garantir a qualidade durante a fase de expansão. Por enquanto, os sócios não pensam em aderir ao modelo de franquias; ainda consideram o negócio muito novo para isso.

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