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O principal índice de ações brasileiras fechou praticamente estável nesta quarta-feira (25), após reduzir as perdas nos ajustes finais do pregão, com investidores cautelosos à espera de mais medidas de estímulo nos Estados Unidos e na zona do euro.

O Ibovespa teve variação negativa de 0,06%, a 52.607 pontos. Foi a quarta sessão seguida em que o índice fechou no vermelho. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,04 bilhões.

"O investidor ficou receoso de assumir ou fechar posições hoje", disse Fábio Gonçalves, analista da Banrisul Corretora, em Porto Alegre.

"A expectativa de que o Fed (banco central dos Estados Unidos) vai adotar medidas de estímulo fez os mercados reagirem um pouco, mas ainda é só especulação. Não houve nenhuma notícia consistente para dar força ao mercado."

A esperança de nova rodada de estímulo monetário nos EUA e especulações de que a zona do euro poderia impulsionar o poder de fogo de seu fundo de resgate permanente motivou os mercados a buscarem recuperação.

Mas o clima de cautela prevaleceu, diante de novos dados que apontaram fraqueza econômica na zona do euro e nos Estados Unidos e de resultados corporativos que decepcionaram o mercado, com destaque para Apple.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,47%, enquanto o S&P 500 recuou 0,03%. Mais cedo, o principal índice das bolsas europeias teve queda de 0,07%.

Na cena doméstica, as ações da Vale mostraram volatilidade na sessão, em dia em que a maior produtora de minério de ferro do mundo divulga seu resultado trimestral. O papel preferencial fechou em leve queda de 0,09%, a R$ 35,12.

Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 1,12%, a R$ 19,00. OGX caiu 1,37% por cento, a R$ 5,03.

Telefônica Brasil caiu 1,52%, a R$ 45,50 , após a empresa de telefonia da marca Vivo ter informado queda ligeiramente maior que a esperada no lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 1,085 bilhão.

LLX liderou as perdas do Ibovespa, com queda de 6,07%, a R$ 2,63, depois que a empresa do grupo de Eike Batista negou a existência de "novos negócios e arranjos societários", após a ação ter disparado nas duas últimas sessões em meio a rumores sobre possível fechamento de capital.

Em sentido oposto, Souza Cruz teve a maior alta do índice, com valorização de 2,26%, a R$ 29,84.

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