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Umuarama – Em cada um dos 20 núcleos regionais da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) vai funcionar um escritório das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR). A informação é do novo presidente da Ceasa-PR, Antônio Comparsi de Mello. Segundo ele, a finalidade é ampliar a orientação aos produtores de hortaliças, frutas e outros produtos sobre as opções de comercialização.

A implantação das unidades da Ceasa no interior depende da conclusão das mudanças nas chefias dos núcleos da Seab, o que deve demorar mais uns 15 dias, conforme Comparsi. Ele adiantou que a intenção é remanejar funcionários da Emater, Codapar ou de alguns setores da própria Seab para atender pela Ceasa. Os servidores serão treinados para orientar os produtores de acordo com a vocação de cada região. A Seab pretende usar a estrutura física já existente.

Para justificar a importância da descentralização, Comparsi disse que em Umuarama (ele era chefe regional da Seab nesta região até o começo do mês) e cidades da região alguns produtores perderam parte da produção de melancia e abacaxi por falta de mercado na hora da colheita. "A partir da implantação das agências da Ceasa, esses produtores terão um auxílio a mais para evitar problemas semelhantes", acrescentou.

Atualmente, a Ceasa do Paraná possui unidades de comercialização em Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel e Foz do Iguaçu. Segundo Gerson Luiz Ferreira de Souza, da diretoria técnica da Ceasa, passaram pelas cinco unidades no ano passado 1,076 milhão de toneladas de alimentos. Os produtos mais comercializados foram a batata (que somou 138,1 mil toneladas), o tomate (114,5 mil t) e a banana (97 mil t).

A Ceasa informou ainda que até 2006 havia 4.158 produtores cadastrados. Contando apenas a região de Curitiba, são 456 atacadistas e 878 produtores de hortifrutigranjeiros. Comparsi diz que os números deverão ser ampliados com a interiorização da empresa. Ele adiantou ainda que um dos objetivos é estimular a agricultura familiar a produzir planejadamente em grande volume. "A missão é fortalecer e valorizar o pequeno produtor rural, promover sua inclusão no sistema de comercialização da produção, como forma de redução das desigualdades no campo", argumentou.

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