A avaliação do desempenho da economia externa para 2005 foi a grande falha das análises de janeiro do ano passado, na opinião do economista sênior do Santander Maurício Molan. A maior parte dos analistas esperava que os juros internacionais seriam rapidamente puxados para cima, principalmente porque os Estados Unidos precisavam controlar a desvalorização do dólar. "Pensava-se em um esfriamento da economia americana, o que certamente faria com que as exportações brasileiras fossem menores", explica. Os juros subiram pouco e o resultado global é animador.
Segundo Molan, o pessimismo sobre a economia mundial contaminou as projeções para o Brasil. "O mercado largou em 2005 subindo a previsão para a inflação, ocultando o ótimo cenário externo. Isso induziu um aperto maior pelo Banco Central", avalia. Isso mostra que o BC observa as expectativas de mercado para tomar decisões. Ação criticada pelo economista Joaquim Elói Cirne de Toledo, da Nossa Caixa. "O BC acha que a pesquisa com as instituições financeiras é relevante para que ele indique os rumos da economia. Só que em geral as previsões do relatório semanal são ruins."
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