Aproveitando o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), centrais sindicais fizeram, ontem, um protesto diante da sede paulista do Banco Central. Desde agosto, quando promoveu o primeiro de dois cortes de 0,5 ponto porcentual, o Banco Central vem reduzindo a taxa de juros, atualmente em 11,5% ao ano, e o mercado dá como certa uma nova redução de 0,5 ponto hoje. Mas a redução apresentada até agora é considerada "tímida" pelas centrais sindicais. "O Brasil ainda tem uma das maiores taxas de juros do mundo", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, durante o ato realizado na Avenida Paulista. "Para mostrar que o governo está comprometido para valer com a produção nacional, o corte tem de ser de pelo menos 1 ponto porcentual", afirmou o dirigente sindical.
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