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Cerca de 180 agências bancárias de Curitiba e região metropolitana estão fechadas na manhã desta quinta-feira. A paralisação das atividades atinge cerca de 7 mil bancários e, principalmente, as agências do Centro de Curitiba.

Na noite de quarta-feira, a categoria, em assembléia, deflagrou greve de advertência por dois dias. O protesto dos bancários é contra a proposta de reajuste salarial apresentada na terça-feira pelos bancos.

Por se tratar de início do mês, data que coincide com o pagamento dos aposentados e outros diversos, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região metropolitana está negociando com os bancos a possibilidade de deixar aberto o caixa eletrônico para apenas efetuar pagamentos e para o recebimento da aposentadoria.

Essa medida, segundo Antônio Luiz Fermino, secretário geral do sindicato, iria vigorar até a sexta-feira apenas. "A partir de segunda-feira o banco fecha totalmente. Seria até amanhã (sexta-feira) por causa dos pagamentos", adiantou.

Assembléias

A categoria realiza no fim da tarde desta quinta-feira uma assembléia na Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba. Esse encontro, segundo Fermino, é para fazer uma avaliação do primeiro dia de paralisação. Na sexta-feira, às 19h, os bancários se reúnem mais novamente. Desta vez, a categoria espera analisar uma nova proposta vinda da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Reivindicações

Na noite de quarta-feira os bancários rejeitaram a proposta da Fenaban, que propõe 2,85% de reajuste (valor corrigo pela inflação do período 1.º de setembro de 2005 até 31 de agosto de 2006), mais participação nos lucros e resultados (PLR) de 80% de um salário, mais R$ 823 de adicional. Além disso, outros R$ 750 seriam pagos caso o lucro dos bancos superasse em 20% o índice do ano anterior.

A categoria reivindica um reajuste 2,85% -mesmo valor ofertado pelos patrões – mas querem também um adicional por produtividade de 7,05%. Além disso, a categoria quer um salário de PLR, mais um adicional de R$ 1.500.

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