Entre os produtos pesquisados, o tomate teve a maior queda, 25,21%
O trabalhador curitibano teve um pequeno alívio no bolso em setembro nos gastos com os gêneros alimentícios essenciais. O preço da cesta básica na capital paranaense caiu 5,14%, fechando o mês em R$ 218,10, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre as 16 capitais onde a pesquisa nacional da cesta básica é realizada, Curitiba apresentou a quarta maior queda, atrás de Belém (7,34%), Salvador (6,96%) e Aracaju (5,28%).
O levantamento do Dieese registrou predomínio de queda, ainda que em ritmo menor que o de agosto, na maior parte das capitais. Apenas em Florianópolis (2,04%) e Rio de Janeiro (0,42%) houve elevação. Mas, ao contrário de agosto quando as retrações superaram 10% em quatro localidades, desta vez os maiores recuos ficaram na casa dos 7%.
Entre os produtos pesquisados, o que apresentou a maior redução no preço no mês passado em Curitiba foi o tomate, queda de 25,21%. O ritmo foi menor do que no mês de agosto, quando o produto diminuiu até 35%. Outros destaques do mês de setembro foram as reduções nos preços da batata (19,65), do óleo de soja (12,50), da manteiga (9,16) e da farinha de trigo (8,06).
Salário mínimo
Com base no custo da alimentação, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário ao trabalhador em setembro seria R$ 1.971,55, ou seja, 4,75 vezes o piso em vigor (R$ 415,00). Este valor é levantado conforme determina a lei que criou o salário mínimo, a qual afirma que o valor deveria atender as necessidades vitais básicas de um trabalhador e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
No acumulado do ano
Mesmo com a retração registrada em setembro (5,14%) e em agosto (5,88%), a cesta básica do curitibano acumula alta de 16,49% no ano. Apenas Florianópolis registra maior alta na soma de janeiro a setembro que em Curitiba. A capital catarinense acumula elevação de 17,10% no custo da cesta básica no ano.
Nacional
Com o recuo de 3,73% em Porto Alegre (R$ 232,16) a capital gaúcha deixou de ter o maior custo para os gêneros alimentícios essenciais, posto que foi ocupado por São Paulo com R$ 234,68. Curitiba ficou na sexta posição entre as capitais com a cestas mais caras, atrás de São Paulo e Porto Alegre, de Florianópolis, Brasília e Belo Horizonte.
As cestas mais baratas foram encontradas nas mesmas cidades que em agosto: Recife (R$ 167,76) e Fortaleza (R$ 169,67).
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