A petroleira americana Chevron obteve uma importante vitória na sua disputa para tentar impedir o pagamento de US$ 9,5 bilhões por danos ambientais no Equador. Segundo a Justiça americana, a decisão dos tribunais equatorianos "foi obtida por meios corruptos".
O juiz Lewis Kaplan, de Nova York, disse que há evidências "claras e convincentes" de que um juiz equatoriano foi subornado para decidir, em 2011, que a companhia deveria pagar US$ 18 bilhões -este valor foi reduzido pela Suprema Corte do Equador em 2013.
Segundo moradores locais, a Texaco, depois adquirida pela Chevron, contaminou um poço petrolífero no nordeste do Equador entre 1964 e 1992.
A decisão impede o advogado que teria subornado o juiz e os moradores de obter o cumprimento da sentença equatoriana nos Estados Unidos.
John Watson, presidente da Chevron, disse que "um veredicto claro nos EUA de fraude e extorsão" pode ser muito útil na defesa da companhia em outros países onde os queixosos tentam conseguir bens da empresa - Brasil, por exemplo.
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