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A China elevou pela sexta vez no ano o montante de reservas que os bancos comerciais precisam ter depositados no Banco Central (compulsório). A medida, que visa reduzir o crédito, refrear o consumo e, dessa forma, conter a inflação, foi recebida com relativa tranquilidade pelos mercados financeiros. O motivo: muitos viram nessa iniciativa uma chance de que o país postergue o que parece ser um inevitável aumento nos juros.

Ontem, as bolsas europeias recuperaram os níveis de dois anos atrás, enquanto a Bovespa avançou 0,68%. Em Wall Street, o Dow Jones teve alta de 0,35%. Esse bom humor sofrerá duro teste neste sábado, quando Pequim revelar a inflação do varejo, relativa a novembro. Em outubro, o custo de vida (4,4% maior, no acumulado do ano) registrou sua maior taxa em 25 meses. O ritmo mais acelerado dos preços levou economistas a estimar um número mais próximo de 5% desta vez.

O mais recente aperto das reservas surgiu depois que os números de comércio exterior agravaram as preocupações quanto ao risco de superaquecimento da economia. As exportações cresceram 34,9% em novembro ante o mesmo mês em 2009, superando em muito as previsões. As importações também subiram muito mais que o previsto, ao aumentar 37,7% ante o ano anterior.

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