A China acelera seu avanço na compra de ativos, jazidas, terras e empresas pelo mundo, invertendo sua posição na economia. Ontem a China anunciou que já se tornou a quinta maior investidora no planeta e que começa a deixar para trás o perfil apenas de ser um destino de recursos de multinacionais para também avançar em aquisições no exterior.
Dados oficiais do governo apontam que, entre 2006 e 2010, o país já investiu US$ 216 bilhões pelo planeta. Apenas em 2010, a compra de minas de ferro, de poços de petróleo, de empresas e de terras para plantar deve atingir US$ 50 bilhões.
O volume é 3,5 vezes superior ao que o governo havia estabelecido como meta em 2006. Com uma expansão em suas aquisições pelo mundo se elevando a um ritmo médio de 38,8% ao ano, a China passou de 18º maior investidor do planeta entre 2001 e 2005 para o 5º lugar.
Enquanto o fluxo de investimentos diretos no mundo esteve estagnado em 2010, o avanço chinês continuou, ainda que a uma taxa de um pouco mais de 10%. Em 2009, a China investiu no exterior US$ 43 bilhões. Neste ano, um terço dos recursos foram usados para a aquisição de empresas no exterior. No total, foram US$ 17,5 bilhões usados na compra de empresas estrangeiras pelos chineses.
Grande parte está sendo usada para garantir não apenas importação de commodities. Mas na compra das próprias fontes do abastecimento de energia, minérios e alimentos. A meta, assim, é garantir que a taxa de crescimento chinesa não seja freada pela falta de matéria-prima.
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