A China divulgou nesta quarta-feira as regras que terão que ser seguidas por bancos estrangeiros a partir do momento em que o governo abrir completamente as portas para estas instituições no próximo mês, em linha com os compromissos assumidos no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em documento divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua, o governo de Pequim informou que os bancos financiados por recursos estrangeiros e financiadoras formadas a partir de joint-ventures precisam reservar ao menos um bilhão de iuans (127 milhões de dólares) em capital registrado.
Com isso, eles seriam autorizados a participar ``em parte ou em todos'' dos negócios em moeda estrangeira e local, informou a agência.
Bancos estrangeiros que incorporarem negócios locais poderiam também ingressar no mercado de cartões de banco.
Em comunicado, o presidente-executivo do HSBC, Richard Yorke, afirmou que a regulamentação é um ``marco histórico''.
Atualmente, os bancos estrangeiros só podem operar negócios em moeda local com empresas chinesas, não com consumidores pessoa física.
As financiadoras estrangeiras que desejarem operar com agências, ao invés de reservar o capital necessário para as incorporações, seriam autorizadas a receber apenas depósitos de ao menos um milhão de iuans de residentes chineses, informou a Zinhua.
As regras são praticamente as mesmas da versão encaminhada pelo governo em agosto para comentários.
A regulamentação entrará em vigor a partir de 11 de dezembro, quando termina o período de cinco anos de transição para a China implementar as mudanças assumidas quando ingressou na OMC, no final de 2001.
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