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O investimento em infraestrutura cresceu enquanto fatia do PIB na China e em países como o Japão e Alemanha | FREDERIC J. BROWN/AFP
O investimento em infraestrutura cresceu enquanto fatia do PIB na China e em países como o Japão e Alemanha| Foto: FREDERIC J. BROWN/AFP

Depois da crise financeira de 2008, em 10 economias importantes do mundo, inclusive os EUA, houve uma queda no investimento no setor da infraestrutura, segundo um novo estudo do McKinsey Global Institute. A China, enquanto isso, avança a todo vapor nas obras de rodovias, pontes, redes de esgoto.

“A China gasta mais em infraestrutura econômica por ano do que a América do Norte e a Europa Ocidental juntas”, registra o relatório publicado na quarta-feira.

Economistas de todo o mundo argumentam que este é um ótimo momento para investir em infraestrutura porque as taxas de juros estão superbaixas e a economia global poderia se valer do choque de investimentos. “Alguém está orgulhoso do aeroporto Kennedy?”, pergunta o economista da Universidade de Harvard Lawrence Summers.

O relatório do MGI cita 10 países nos quais o investimento em infraestrutura caiu enquanto parcela do Produto Interno Bruto (soma das riquezas nacionais) entre 2008 e 2013: EUA, Reino Unido, Itália, Austrália, Coreia do Sul, Brasil, Índia, Rússia, México e Arábia Saudita. (o estudo abrange 11 economias porque lista a União Europeia como uma entidade separada.)

Em contraste, diz o instituto, o investimento em infraestrutura cresceu enquanto fatia do PIB no Japão, Alemanha, França, Canadá, Turquia, África do Sul e China.

Estímulo

No entanto, existe uma espécie de investimento excessivo em infraestrutura. Pelo ritmo de investimento atual, a China, o Japão e a Austrália provavelmente superarão suas necessidades até 2030, projeta o grupo afiliado à McKinsey & Company.

Para financiar mais infraestrutura pública, o relatório sugere a elevação das cobranças aos usuários, como pedágios em rodovias, entre outras medidas. Já para incentivar um maior investimento privado em infraestrutura, o MGI defende o aumento da “certeza regulatória” e que se dê aos investidores “a capacidade de cobrar preços que produzam um retorno aceitável ajustado ao risco”.

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