300 euros...
...é o limite diário para saques por cliente, por banco, no Chipre. Apenas o uso de cartões de crédito não sofre restrições.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) não terá um pacote final de ajuda financeira para o Chipre até o final de abril, disse ontem Gerry Rice, um porta-voz do órgão. Segundo ele, membros da troica formada pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu estão no Chipre "trabalhando para completar o detalhamento técnico do acordo que foi alcançado na madrugada de segunda-feira em Bruxelas", para então determinar o tamanho da ajuda.
Rice também enfatizou que o Chipre não pode ser usado como modelo para outros países. "Acho que o caso do Chipre foi muito complexo e de natureza única. Seria difícil estender o caso para o resto da Europa ou para o mundo", disse ele.
Contudo, ele destacou que a crise deve servir de modelo para o sistema financeiro europeu, para a convergência para uma união bancária e a necessidade de se ter uma unidade reguladora única. Bancos
Os bancos cipriotas reabriram ontem sob fortes medidas de controle no fluxo de capitais impostas como condição para evitar uma corrida dos correntistas, depois de o país se submeter a pesados termos para obter resgate financeiro da União Europeia (UE) e, assim, evitar a falência. Havia 12 dias que os bancos estavam fechados. Mesmo agora, o limite diário para saques por cliente, por banco, é de 300 euros (R$ 774). Apenas o uso de cartões de crédito não sofre restrições. As medidas estarão em vigor pelos próximos quatro dias, mas não se descarta sua prorrogação.
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