A Chrysler vai paralisar temporariamente a maior parte de suas fábricas por até 60 dias a partir de segunda-feira, enquanto a companhia tenta se reorganizar sob a proteção contra concordata. A paralisação vai afetar todas as unidades da montadora nos EUA, que empregam cerca de 26 mil trabalhadores sindicalizados. A maioria deles vai receber em torno de 80% do salário.
A paralisação vai intensificar a pressão financeira sobre as empresas fornecedoras de autopeças, que já vêm sofrendo com as condições atuais das montadoras. Sob o atual plano, as fábricas da Chrysler serão fechadas no mesmo momento em que a General Motors pretende paralisar suas unidades para controlar os estoques.
O presidente da Chrysler, Tom LaSorda, afirmou que os fornecedores de peças receberão o pagamento por entregas que continuarem fazendo. As fábricas serão fechadas ao mesmo tempo e o processo de concordata não impede que a companhia retome a produção quando for necessário, segundo LaSorda. As informações são da Dow Jones.



