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Segundo Ceasa, chuvas foram responsáveis por elevação de 19% na média dos preços

As chuvas que caíram na última semana em Curitiba e região metropolitana fizeram com que os preços dos hortifrutigranjeiros no atacado da Central de Abastecimento S.A. (Ceasa) da capital subissem. Em média, os produtos ficaram 19% mais caros, e, de acordo com Valério Borba, gerente geral da Ceasa, a explicação está nos maiores custos na colheita e no transporte dos produtos até a central.

"Outra coisa é que alguns produtos estão na entressafra. O chuchu, por exemplo, deixamos de produzir no litoral para começar a produzir agora na região metropolitana", explicou Borba ao telejornal Bom Dia Paraná. "Acredito que tão logo o tempo volte a estabilizar, teremos a normalização da oferta e dos preços", disse. O chuchu foi o grande vilão do aumento. A caixa de 22 quilos do alimento passou, em uma semana, de R$ 7 para R$ 18, o que representa alta de 157%.

Outro produto com forte alta foi o tomate, que era vendido a R$ 18 a caixa e passou a R$ 30 (alta de 66%). "Recomendamos aos consumidores que ficar atento aos produtos que aumentaram, para que os substituam por outros", disse Borba.

Na semana passada, o mesmo tomate havia registrado queda de 48% no preço, quando, em média, a Ceasa registrava queda de 15% em todos os produtos. "Mas para a próxima semana, esses preços devem se estabilizar", já garantiu Borba na ocasião.

De acordo com o gerente geral da Ceasa, nesta semana, dos 29 principais produtos comercializados na empresa, 16 tiveram alta no preço; 10 permaneceram com cotações estáveis; e três tiveram preços menores.

Entre os que ficaram mais baratos estão a cebola, que, de R$ 16 passou para R$ 14 a caixa de 20 quilos (-12%), e a abobrinha, que teve redução de 5% no preço.

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