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A quinta-feira foi um dia tenso também para os clientes que participam do programa de fidelidade da Varig, o Smiles, que dá direito a viajar para um destino sem pagar, a cada dez mil milhas acumuladas em viagens pagas.

O oficial de justiça Acyr Ferreira de Camargo é usuário habitual do Smiles porque tem uma filha que mora na Venezuela. "Vou visitá-la sempre com as milhas que acumulo", conta.

Já o médico anestesista Adriano Prado, que é cliente da Varig há 10 anos, e dispõe de 140 mil milhas, já vinha optando por fazer suas viagens profissionais com outras companhias aéreas, para evitar transtornos. "Teve uma ocasião em que me programei para embarcar às 13 horas e só consegui embarcar às 19 horas", relembra Prado. Nos últimos meses, a Varig vem cancelando ou atrasando vôos por causa das dificuldades financeiras. Ainda assim, o médico prefere a companhia quando viaja a passeio e não precisa se preocupar com horário.

A forte ligação afetiva com a empresa aérea faz a empresária Vanessa Landino lamentar a crise da Varig. "Venho ao Brasil quatro vezes por ano. Despacho minha bagagem em Nova Iorque e só retiro quando chego em Curitiba. Vou ficar triste se a Varig for vendida."

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