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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou nesta segunda-feira (31) a normalização do transporte de energia pelo sistema de transmissão de Itaipu. O fluxo havia sido reduzido desde novembro do ano passado, quando uma interrupção nas linhas causou o blecaute que atingiu 18 Estados do País. De lá para cá, o transporte de energia, que normalmente é de 6 mil megawatts (MW), ficou reduzido pela metade, enquanto a estatal Furnas, responsável pelo sistema, realizava obras para melhorar a segurança da malha.

O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, voltou a dizer que não havia falhas de manutenção na linha. "O que fizeram foi melhorias", disse. Entre as melhorias já executadas, as principais foram a instalação de cerca de dois mil chapéus chineses (espécie de proteção para evitar a incidência de chuva muito pesada sobre os isoladores instalados ao longo da linha) e o reforço da blindagem da subestação de Itaberá (SP).

"A blindagem foi reforçada para aumentar a resistência a raios de baixa intensidade", disse Zimmermann, deixando claro porém que, mesmo antes do reforço, a subestação já estava dentro das normas de segurança válidas no País. Com a retomada da plena atividade da linha de Itaipu, a tendência é de que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduza a geração de energia em termelétricas, que foram acionadas para garantir a segurança do sistema enquanto a linha de Itaipu operava com restrições.

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