Brasília (das agências) A Confederação Nacional da Indústria (CNI) contestou os dados da produção industrial relativos a dezembro de 2005, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o chefe da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o crescimento de 2,3% em dezembro ante novembro, na série livre de influências sazonais, foi superdimensionado. Ele explica que as distorções foram provocadas por dois fatores: o fato de dezembro ter tido dois dias úteis a mais que nos anos anteriores, já que as festas de final de ano caíram em um domingo; e a utilização pelo IBGE de uma série histórica muito longa, que considera um período antes do real. Castelo Branco disse que houve mudanças estruturais na indústria a partir de 1995 que afetaram o padrão sazonal nos últimos anos.
No início dos anos 90, por exemplo, agosto era o mês em que a produção industrial era mais forte. Agora, outubro passou a ser o mês de maior atividade industrial. A CNI destaca que, na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), convencionou-se que o tamanho ideal de uma série para dessazonalização é de 7 a 10 anos.
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