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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou para 5,3% a expectativa para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008, contra os 4,7% de junho. Para a entidade, a ampliação da demanda interna garantirá o desempenho da economia brasileira, que só deverá sentir os efeitos da crise financeira internacional a partir do próximo ano. A previsão do PIB para 2009 é de um crescimento mais modesto, da ordem de 3,5%, segundo o Informe Conjuntural da entidade.

A indústria deverá crescer 5,5% este ano, um pouco acima da média da economia, alavancada pela estimativa de crescimento de 8,7% na produção da indústria para a construção civil. O crescimento da indústria de transformação (fábricas em geral), o maior segmento do setor, deverá ser de 5,1%.

De acordo com estudo, o crescimento da indústria é sustentado pelo aumento expressivo da demanda interna, que subiu quase 8% em relação ao ano passado, e está sendo acompanhado por investimentos no setor. A previsão para aumento de capital na indústria, neste ano, subiu para 13,5% em relação ao ano passado enquanto na projeção de junho estava prevista elevação de 10,5%.

O boletim trimestral da CNI leva em conta que a menor disponibilidade de crédito internacional e a redução da demanda externa pelos produtos brasileiros no próximo ano justificam a previsão de menor crescimento da economia.

O estudo aponta que a não renovação das linhas externas de financiamento, em especial o crédito para exportação, poderá gerar dificuldades para as empresas, especialmente se não houver substituição integral dessas linhas a nível interno.

A CNI destaca que o Brasil hoje tem mais capacidade para enfrentar dificuldades que no passado, pois conta com reservas internacionais elevadas, substancial superávit primário, sistema de regulação bancária desenvolvido e menor dependência externa.

A previsão para a balança comercial brasileira, de acordo com a CNI, é de que fechará 2008 com saldo comercial de US$ 25 bilhões enquanto em junho a estimava era de US$ 20 bilhões.

As exportações deverão ficar na casa de US$ 208 bilhões e as importações em US$ 183 bilhões.

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