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| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

A partir de 1.º de abril, o consumidor de energia elétrica não terá mais que pagar o encargo adicional do sistema de bandeiras tarifárias, o que deverá baratear a conta de luz em aproximadamente 6,5% em relação ao que vem sendo cobrado em fevereiro. Na comparação com os valores cobrados até janeiro, a diferença será de 10%.

O Ministério de Minas e Energia definiu que a partir desse mês abandeira vigente será a verde, que não encarece a conta de luz. A decisão foi anunciada pelo ministro Eduardo Braga após reunião com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp.

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O martelo foi batido devido à recuperação dos reservatórios do Sudeste e do Nordeste. Nesta quinta-feira (25), os reservatórios dessas regiões superaram as marcas de 50% e 30%, respectivamente.

Tais níveis, segundo o governo, garantem que as térmicas que custam mais do que R$ 250 sejam desligadas a partir de 1.º de março e as que custam R$ 211 sejam desligadas a partir de 1.º de abril – são esses custos que definem qual bandeira será vigente para cada mês.

No início do mês, Braga já havia garantido que a bandeira de março seria a amarela. Em uma conta aproximada, quando a bandeira passar para amarela, a conta de luz será reduzida em mais 3%, além dos 3% de desconto já dados em fevereiro, quando a bandeira vermelha recuou para o patamar 1 (a chamada “bandeira rosa”).

Outros fatores que ajudaram na decisão são a entrada em operação de novas usinas hidrelétricas e a queda no consumo de energia.

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