A Coca-Cola anunciou nesta quinta-feira seu regresso à Myanmar (Birmânia), 60 anos após abandonar o país, diante dos sinais de abertura e progresso na questão dos direitos humanos.
O grupo americano precisou que a distribuição em Myanmar se fará, a princípio, a partir de países vizinhos, até que se formem parcerias com os birmaneses.
A Coca-Cola também planeja realizar "investimentos significativos" em Myanmar entre os próximos três a cinco anos.
"A Coca-Cola sempre está do lado do otimismo nos períodos de mudança e de progresso através do mundo", destacou o diretor-executivo do grupo, Muhtar Kent.
O grupo americano havia abandonado a Birmânia em 1962, após uma junta militar assumir o controle do país.
O governo birmanês, que sucedeu a Junta em março de 2011 mas segue sob o controle dos militares, tem multiplicado os sinais de abertura e permitido progressos em matéria de direitos humanos e democracia, o que fez os Estados Unidos aliviarem as sanções, especialmente no que diz respeito a investimentos.
Com a decisão, a Coca-Cola fica ausente apenas em Cuba e na Coreia do Norte.
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