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A colheita da cana-de-açúcar começou há um mês no Paraná, mas seu efeito sobre os preços do álcool ainda é limitado. Menos da metade das 27 usinas do estado já começaram a moer a cana e os volumes de combustível novo que chegam ao mercado são suficientes apenas para segurar os preços.

"A quantidade de álcool produzida no Paraná ainda não provoca quedas mais fortes nos preços, mas ao menos já serviu para eliminar a pressão altista", avalia Vânia Guimarães, coordenadora do levantamento de preços do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal do Paraná (Dere/UFPR).

A pesquisa semanal do Dere sobre o preço do álcool nas usinas mostra que os valores permanecem praticamente estáveis há cerca de 20 dias, na casa de R$ 1,26 por litro (sem impostos). "O consumidor só deve sentir uma redução mais forte quando o mercado começar a receber o álcool paulista", diz Vânia.

A moagem da cana em São Paulo, maior produtor de álcool do país, começa na metade de abril. Roberto Fregonese, presidente do Sindicombustíveis, prevê uma queda de R$ 0,20 no litro do álcool quando a produção paulista chegar.

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