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A empresária Rhadassa Carolina de Lima sentia necessidade de ter um site, mas temia não conseguir fazer as atualizações | Henry Milléo/ Gazeta do Povo
A empresária Rhadassa Carolina de Lima sentia necessidade de ter um site, mas temia não conseguir fazer as atualizações| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

Dados

51% das empresas brasileiras com 10 a 49 funcionários têm site. O porcentual sobe para 77% nas empresas com 50 a 249 funcionários e para 90% nas empresas com mais de de 250 colaboradores. Os dados são do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic).

  • Luciana Bechara, dona da Be Little, já tinha um site e há quase três anos partiu para o comércio eletrônico

Quase toda busca por produtos ou serviços começa no computador. E a tendência do consumidor é escolher as empresas que estão na rede. Dá mais credibilidade. Mas muitos em­­­­presários, especialmente os pe­­quenos, imaginam que não têm con­­dições financeiras para investir na criação de um site. Por isso, é cada vez mais comum encontrar no mercado produtos que favorecem a inclusão digital das empresas.

Para Marcos Uda, consultor do Sebrae no Paraná, os sites só não são mais comuns entre as pequenas empresas por questões culturais, porque o custo já não é mais um problema. "Existem diversas soluções", afirma. Ele diz que os pequenos empresários precisam estar atentos à importância de ter um site, condição essencial para fazer parte do mercado. "A em­­presa pode oferecer informações, falar de tendências e relacionar-se com os clientes", aponta Uda.

Foi pensando nesse público que a S Mídia Publicidade e Propa­­gan­­da decidiu criar o Slim Sites, um produto de custo mais acessível e de fácil gestão. Leriel Gaio e Cristiano Percicotti, sócios da em­­presa, e o analista de sistemas Au­­gusto Viante trabalharam um ano e meio no desenvolvimento do pro­­duto, que está sendo oferecido no mercado desde maio. Hoje pou­­co mais de 30 empresas e profissionais estão usando o modelo de site desenvolvido pela S Mídia, conta Percicotti.

O cliente paga R$ 599 e tem di­­reito ao domínio, hospedagem por um ano e três e-mails corporativos. E o valor pode ser parcelado em 12 vezes no cartão de crédito. Segundo Leriel, normalmente a empresa gastaria de R$ 3 mil a R$ 4 mil para desenvolver um site personalizado, valor alto para pequenos em­­preendedores. Além disso, completa, teria de gastar cerca de R$ 30 cada vez em que fosse feita alguma alteração. Com o produto da S Mí­­dia, ele faz tudo sozinho.

Agora, Viante está trabalhando no desenvolvimento de uma versão atualizada que vai estar disponível ainda este mês. O analista de sistemas diz que hoje existem no mercado opções para criação de sites que vão do custo zero até quan­­to o cliente pode pagar. Para ele, o mais importante é que o site dê resultado.

Na prática

A empresária Rhadassa Carolina de Lima, 22 anos, abriu sua loja, a Mundo Pet, há um ano. No início, sem site, ela sentia dificuldade porque os clientes não tinham a oportunidade de ver os produtos e acom­­panhar seu trabalho. E a ideia de ter um site assustava um pouco pela necessidade de atualização constante e de como isso poderia ser feito.

Foi aí que Rhadassa conheceu o Slim Sites. Ela diz que está satisfeita com o produto. "É muito fácil de gerir, mas tenho o suporte quando sinto necessidade", conta. E o re­­sultado já apareceu. "Sempre recebemos pessoas que conheceram a loja pela internet e já fizemos até vendas, apesar de não ter o comércio eletrônico", conta a empresária.

Usar o site para vender os produtos é outra possibilidade que se abre para as empresas que aderem a essa tecnologia. Luciana Bechara é dona da Be Little, uma fábrica de roupas para crianças de zero a quatro anos que está no mercado há dez anos. Em fevereiro de 2009 a empresa foi a segunda do país no ramo de confecções para bebês a aderir ao co­­mércio eletrônico.

Segundo Luciana, seis meses depois do lançamento da loja virtual as vendas do comércio eletrônico representavam 4% do faturamento mensal da empresa. Hoje, respondem por 15%. A empresária diz que agora a Be Little vai se dedicar a atender os consumidores com qualidade, fidelizando clientes, ao invés de investir na expansão das vendas pela internet.

Serviço

www.meumundopet.net.br

www.belittle.com.br

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