44,2 milhões
de sacas de café serão produzidas em 2015, conforme projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Índice é 2,3% menor do que na safra passada, e considera tanto a produção do tipo arábica quando o conilon. Colheita ainda avança nos campos brasileiros.
A qualidade do café que está sendo colhido na atual safra brasileira está abaixo do esperado, aponta o Conselho Nacional do Café (CNC). Em boletim divulgado na semana passada, a entidade avaliou que “o clima seco na época das floradas e do enchimento impossibilitou o melhor desenvolvimento dos grãos, o que reflete a incidência de muitos cafés miúdos e menores.” Com isso é preciso colher um volume maior para se formarem os lotes, em um cenário agravado pelas chuvas recentes, que reduzem a qualidade do grão. Além de efeitos negativos na produção, o trabalho de colheita registra atraso nos principais estados produtores. Em Minas Gerais, o volume colhido na região da Zona da Mata soma 30% dos campos, ante 60% na temporada passada. No Paraná, 40% dos cafezais foram colhidos, ante 50% da média no mesmo período do ano passado, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “As adversidades climáticas ocasionaram floradas desuniformes em 2014, o que, consequentemente, desencadeou períodos diferentes de maturação dos frutos”, aponta o CNC. Esse descompasso alterou os cronogramas de colheita, resultando no atraso atual.
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