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| Foto: Divulgação/Hamilton Zambiancki

Criada há 20 anos em Curitiba, a agência Lide Multimídia é agente e testemunha das transformações que o mercado da comunicação empresarial experimentou. No princípio, precisava convencer empresas sobre a importância de se relacionarem com a imprensa. Hoje, o desafio é realizar uma comunicação integrada, atendendo às mais diferentes mídias.

A agência foi fundada pela relações públicas Moema Zuccherelli e hoje tem mais dois sócios, responsáveis pelas áreas de planejamento e atendimento: Ricardo Voigt e Paula Batista, respectivamente. A equipe se completa com 14 pessoas na redação.

Nos últimos cinco anos, o faturamento cresceu 15%, com base no atendimento mensal de cerca de 40 clientes.

Moema Zuccherelli conversou com o repórter João Pedro Schonarth sobre esse marco para a empresa.

Quais são as principais diferenças entre o mercado dos anos 1990 e o de agora?

Naquela época o mercado não tinha o hábito de contratar os serviços de uma agência de comunicação. O nosso trabalho consistia também em explicar para as empresas o que fazia uma assessoria de imprensa e o quão importante era manter um relacionamento com a imprensa. O conceito do nosso trabalho não mudou, o que se transformou foi a visão das empresas, que entenderam essa importância e passaram a investir em comunicação.

A que você credita a expansão da agência nos últimos anos?

A situação econômica do país ajudou, pois com crescimento as empresas passam a ter mais verba para investir em comunicação. Já passaram pelo nosso portfólio mais de 500 marcas de diferentes segmentos. Hoje, a empresa mantém em carteira aproximadamente 40 marcas por mês.

Assessores de imprensa muitas vezes passam um tempo na agência para mais tarde, com mais experiência, abrirem a sua própria empresa. Como você avalia essa situação? É prejudicial para a empresa?

A concorrência tem de existir. Eu mesma fiz isso, trabalhava em uma agência e quando a dona se mudou para outro lugar, eu abri minha própria empresa. Um problema que eu vejo é que nessas "eugências", em que o assessor trabalha por conta, há dificuldades na gestão.

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Condor em Santa Catarina

A rede paranaense de supermercados Condor vai fazer seu primeiro investimento fora do estado na cidade de Joinville, um dos maiores centros de consumo de Santa Catarina. A loja, no modelo "supercenter", será inaugurada em 2014 e vai custar R$ 50 milhões.

Na semana que passou, os executivos do Condor estiveram na Exposuper, feira de produtos e serviços do setor em Joinville para conversar com fornecedores locais e pré-cadastrar as empresas catarinenses interessadas em integrar o mix da loja.

A rede Condor conquistou duas posições no ranking da Associação Brasileira de Supermercados no ano passado, pulando da nona para a sétima posição. A meta é chegar ao fim de 2016 com 45 lojas, 12 mil colaboradores diretos e um faturamento superior a R$ 4 bilhões.

Inverno no supermercado

As redes de supermercado Mercadorama e Condor estão investindo no frio para fisgar o consumidor. O Mercadorama promove até o dia 14 de julho a feira Sabores de Inverno, no estacionamento coberto da loja do Juvevê, em Curitiba. Além da feira de produtos, haverá palestras e cursos de gastronomia. O Condor segue até o dia 21 com um festival de ofertas e um cronograma de 80 palestras em 16 lojas de todo o estado.

Frota renovada

Frota jovem e tecnologia avançada são as duas apostas da Transportadora Sulista para ganhar mercado. A empresa está investindo R$ 2 milhões em 2013 para manter a idade média de 3,5 anos de seus caminhões. Trata-se de uma vantagem competitiva importante: a idade média da frota nacional é de 28 anos, contra sete anos de países como Japão, Alemanha e França.

Além de mais poluentes, caminhões velhos elevam os custos do frete porque exigem mais manutenção. Estudos da ANTT, a agência que cuida do transporte terrestre no Brasil, dizem que a cada ano o país perde R$ 44 bilhões com a circulação de caminhões obsoletos.

Todas as Juntas

O presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Ardisson Naim Akel, vai presidir a associação que representa todas as juntas do país pelos próximos 12 meses. Ele foi eleito por unanimidade na última semana, em João Pessoa, na Paraíba.

Um dos maiores desafios das Juntas Comerciais, diz Akel, é a implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), sistema que vai permitir mais velocidade e menos burocracia na abertura de empresas, com a integração de diversos órgãos de registro como as Receitas Estadual e Federal e prefeituras.

Sercomtel no Oeste

A operadora de telecomunicações Sercomtel, que tem sede em Londrina, inaugurou na quinta-feira as operações de telefonia fixa em Pato Branco, no Oeste paranaense. A operação será em parceria com a Copel, que também é uma de suas acionistas. As duas empresas vão oferecer ao mercado corporativo pacotes unindo os serviços de voz da Sercomtel e de dados da companhia de energia elétrica, por meio de sua rede de fibra óptica.

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