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Microcrédito

Em um ano, de janeiro de 2013 a janeiro de 2014, o estoque de microcrédito concedido a pequenos empreendedores cresceu 43%, chegando a pouco mais de R$ 5 bilhões.

Em baixa

General Motors

A GM atravessa uma de suas maiores crises nos EUA. A companhia é acusada de esconder um problema mecânico que pode ter causado a morte de centenas de pessoas.

A economia chinesa pode crescer menos do que os 7,5% esperados para este ano. É uma má notícia daquelas difíceis de se dimensionar. O mundo se acostumou a ter a China como "motor" do crescimento nos últimos anos e parece que não estamos prontos para viver sem ele. O crescimento menor, no entanto, é condição para que os chineses façam a transição de uma economia de investimento para uma economia de consumo. E é bom ficar de dedos cruzados para que não haja uma grande crise no caminho.

INFOGRÁFICO: Veja o desempenho do indicador Sudeste que gera quase metade da energia do país

As opiniões hoje sobre a China são mistas. Há quem elogie seu modelo de planejamento e minimize os riscos de crise. Do outro lado, há quem não veja como um país com tantos desequilíbrios continuar de pé. Vamos aos riscos. A economia chinesa tem hoje excesso de capacidade produtiva (e que não pode ser mais ocupada pela exportação), investimentos com baixo retorno (como aqueles famosos shoppings vazios), um sistema financeiro nebuloso e frágil, problemas ambientais e uma população que envelhece.

O governo chinês sabe que o país tem desequilíbrios e espera fazer uma transição nos próximos anos. Haverá crescimento menor, com retração do investimento. Várias reformas estão sendo feitas para dar mais liberdade em alguns mercados – entre eles o do trabalho, com a legalização de milhões de migrantes que vivem nas grandes cidades. O setor de serviços terá de crescer e tomar espaço da indústria. O consumo interno terá de aumentar, com um estímulo menor à poupança. Se der certo, haverá oportunidades para quem souber atender esses mercados.

R$ 30 bilhões

devem ser adicionados ao PIB pelos negócios gerados pela Copa do Mundo, segundo uma projeção da Fipe. É algo em torno de 0,5 ponto porcentual a mais no PIB. Esse é o lado positivo da conta. Agora o que não aparece no número: horas de trabalho perdidas durante o torneio e ineficiência no uso de recursos públicos.

ALL e Rumo

É esperado para ­­terça-feira o desfecho da fusão da ALL com a Rumo. Na prática, a concessionária de transporte ferroviário passa a ser controlada pela Cosan, gigante do setor de açúcar e álcool dona da Rumo. Se os acionistas concordarem com os valores envolvidos no negócio, a transação deve ser confirmada em uma assembleia.

A fusão preocupa o agronegócio no Paraná. O setor teme que a ALL passe a dar preferência aos contratos da Cosan, deixando menos espaço para os grãos, por exemplo. Para a Cosan, a aquisição vai aumentar a capacidade de escoamento de açúcar, incluindo uma rota pelo Porto de Paranaguá, onde a empresa estuda investir em um terminal.

Imposto do ônibus

No fim de 2013, o governo de São Paulo decidiu reduzir o ICMS cobrado dos fabricantes de carrocerias de ônibus, de 12% para 8%. A medida irritou a indústria de outros estados, em especial Rio Grande do Sul e Paraná, que temem perder espaço no principal mercado do país. Por aqui, a maior empresa do setor é a Mascarello, de Cascavel.

Reajuste da Copel

Nas próximas semanas a Copel encaminha à Aneel seu pedido de reajuste das tarifas. Pelo que se viu nos reajustes concedidos para a Cemig (12,4%) e CPFL (16,5%), a conta vai ser salgada. E o problema no Paraná vai ser agravado pelo fato de, no ano passado, a Copel ter deixado para este ano parte do reajuste a que tinha direito (uma diferença e 4,3%).

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