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0,8% a menos

Castigadas pela falta de chuva e o excesso de calor, as lavouras paranaenses vão render cerca de 2 milhões de toneladas a menos que o previsto, o que representa perdas em torno de R$ 2,2 bilhões. O valor equivale a 0,8% do PIB paranaense. Mas o efeito sobre a economia do estado tende a ser ainda mais forte, pois numerosos setores dependem da renda do campo. Por enquanto, o Ipardes mantém sua projeção para o ano – o instituto espera uma alta de 5% no PIB local.

40% a mais

O mercado de intercâmbio deve crescer 40% até 2015, estima a Belta, associação de empresas que organizam viagens desse tipo. É esse filão que a feira Eduexpo vai explorar. O evento ocorre na próxima quinta-feira, das 16 às 23 horas, no Hotel Four Points by Sheraton, em Curitiba. Estarão lá representantes de instituições de ensino de 12 países, oferecendo mais de 500 cursos e postos de trabalho remunerado. Informações em www.eduexpos.com/feiras.

Em alta

Pré-sal

Pelo terceiro mês seguido, o Brasil bateu recorde de produção de petróleo e gás em campos do pré-sal. Em janeiro, foram 436 mil barris de óleo equivalente por dia em 27 poços, segundo a ANP. O volume é 3,3% superior ao de dezembro.

Em baixa

Pós-sal

Os campos tradicionais produziram em janeiro uma média diária de 2,122 milhões de barris de óleo equivalente, 3,5% menos que no mês anterior. Faz tempo que a Petrobras luta – sem sucesso – para que esses números voltem a crescer.

"É um superávit primário realista, uma projeção realista, feita com redobrado cuidado. Fomos moderados na intenção da receita e realistas nas despesas." Foi assim que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, definiu a meta fiscal de 1,9% do PIB quando a anunciou, 17 dias atrás.

INFOGRÁFICO: Pedidos de falência de grandes empresas mais que dobraram

Alguns analistas discordaram da avaliação do ministro, mas de modo geral os números foram bem recebidos. Pareciam mesmo mais realistas, sem a aparência de truque que virou a marca das contas públicas no governo Dilma.

Mas algo de muito errado deve ter acontecido desde aquele anúncio. Nos últimos dias, o governo voltou a maquinar formas de elevar a arrecadação e evitar despesas, usando a fórmula de sempre: uma combinação de criatividade e canetadas.

Pelo lado dos gastos, o plano é alterar – por decreto – o PLD, preço da energia elétrica de curto prazo. Por causa da seca, o PLD está em nível recorde desde o início do ano. Quanto mais tempo ficar nas alturas, mais o governo gastará para subsidiar a energia e evitar maiores estragos na inflação. O que o Planalto pensa em fazer, então? Simples: mudar a fórmula de cálculo, de forma que o PLD fique mais baratinho.

Na tabela de receitas, a estratégia é elevar de R$ 6 bilhões para uns R$ 15 bilhões a arrecadação com a segunda etapa do leilão de frequências do 4G. De que jeito? Aumentando a outorga que as concessionárias de telefonia terão de pagar ao Tesouro e eliminando as metas de cobertura que seriam impostas a elas. O consumidor perde em qualidade, o caixa do governo ganha em quantidade.

Ex-paranaense

O Paraná perdeu uma empresa do setor elétrico. A Dobrevê Energia S/A, também conhecida como Desa, foi comprada pela paulista CPFL Renováveis. Dona de pequenas centrais hidrelétricas e parques eólicos em cinco estados, a Desa era uma das principais companhias independentes de energia renovável do país. Tinha 278 megawatts (MW) em usinas em operação e 53 MW em fase de construção.

Até 31 de dezembro, a dívida líquida da empresa paranaense – que ainda passará por auditoria – era de R$ 656 milhões. Depois dessa data, aumentou em mais R$ 200 milhões.

Com a incorporação da Desa, o portfólio da CPFL Renováveis passou para 2.117 MW, dos quais 1.561 MW já estão em funcionamento.

Estante

Os consultores de marketing Achiles Batista Ferreira Junior e Marielle Rieping lançam nesta semana o livro iTrends: uma análise de tendências e mercados, voltado a estudantes que estejam escolhendo uma graduação ou pós-graduação, e a pessoas que queiram mudar de carreira. A obra trata das possibilidades de mercados variados, entre eles esportivo, político, cultural, digital, de luxo e até religioso. O lançamento será quarta-feira, às 19h30, na Livrarias Curitiba do ParkShopping Barigui.

Na lavoura do vizinho

Depois de uma incursão pelo Uruguai, a Expedição Safra Gazeta do Povo volta a percorrer lavouras de países vizinhos nesta semana. Uma equipe do projeto vai levantar dados técnicos e jornalísticos na Argentina. A sondagem concentra-se em três departamentos (estados): Santa Fé, Buenos Aires e Córdoba, que são responsáveis por dois terços da produção de grãos do país. Na semana que vem, outra equipe percorre o leste do Paraguai.

O Brasil ocupa a liderança na exportação de soja, à frente dos Estados Unidos. Mas Argentina e Paraguai vêm logo atrás, como terceiro e quarto colocados. Acompanhe as viagens em www.expedicaosafra.com.br.

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