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O caos político é a principal peça hoje que impede uma melhora no cenário econômico. Sem um mínimo de mudança em Brasília, é difícil que avancem medidas de ajuste que passem a mensagem de que o país vai se recuperar no longo prazo.

GRÁFICO DA SEMANA: A evolução do desemprego no Paraná

A degradação moral nas relações de poder contaminou as relações econômicas a ponto de uma investigação sobre corrupção roubar alguns pontos do PIB brasileiro.

Não é sustentável um sistema político-econômico que se guia pelo favorecimento, desvio de recursos e uso do Estado para o sustento da classe política. Isso provoca efeitos colaterais bem conhecidos: carga tributária crescente, ineficiência no gasto público, baixa produtividade da iniciativa privada e desvalorização do trabalho sério.

Pelos cenários existentes, é grande a chance de a crise política se resolver pelo acordo de recomposição desse sistema político-econômico deturpado. Em vez de dar o exemplo, o universo político continuará a se dizer vítima de outras instituições que avançaram mais do que ele.

Infelizmente, o país continua assistindo à busca de soluções políticas que não englobam uma liderança capaz de levantar o país. É assim no processo de impeachment, conduzido por um presidente da Câmara que responde por corrupção, e na absurda nomeação de Lula para o ministério.

A economia e a qualidade de vida das pessoas vão continuar refletindo a falta de limite moral que virou a norma no país.

Em alta

Impeachment

A tese ganhadora no mercado financeiro na última semana é a de que Dilma não resistirá ao processo de impeachment, mesmo com Lula de volta ao Palácio do Planalto.

Em baixa

Fundos de pensão

O déficit dos fundos de pensão dobrou no ano passado, chegando a R$ 64,9 bilhões, segundo a Abrapp. Vários fundos estatais têm registrado perdas bilionárias em seus balanços.

Compagas

A queda no preço dos derivados de petróleo e a redução na geração de energia na termelétrica paranaense UEG Araucária afetaram o resultado da Compagas em 2015. A companhia viu seu lucro líquido cair mais de 50%, indo de R$ 60 milhões em 2014 para R$ 23 milhões no ano passado. A queda reflete uma redução no faturamento, que caiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,3 bilhão. Por trás da queda está a retração no preço dos derivados – o volume comercializado pela empresa caiu apenas 3%, de 2,8 mil m3 por dia em 2014 para 2,7 mil m3 em 2015, sustentado pelo consumo doméstico e pela demanda de carros convertidos ao gás natural.

Ecovia

A concessionária de pedágios Ecovia, que administra a BR-277 entre Curitiba e o Litoral, apresentou um lucro de R$ 63,5 milhões no ano passado, 6,2% abaixo do registrado em 2014. O faturamento chegou a R$ 268 milhões (alta de 8%), mas a rentabilidade caiu com um aumento mais forte dos custos operacionais (13,5%). A empresa investiu R$ 62 milhões em 2015, 13,3% a mais do que em 2014.

Tributos

O escritório Domingues Sociedade de Advogados realiza na terça-feira (22) um café da manhã para apresentar as mudanças recentes no sistema tributário brasileiro. Entre os temas, a tributação de heranças, a nova cobrança de impostos sobre ganhos de capital e as regras para a repatriação de recursos enviados ao exterior. O encontro terá a participação de especialistas do UBS Wealth Management e começa às 9 horas, no Sheraton Curitiba. Informações pelo e-mail evento@dmgsa.com.br.

K&S

A K&S, joint-venture fundada por Kraft e Sadia para operar no mercado de queijos, chegou no ano passado a um faturamento de R$ 117 milhões, com um crescimento de 11% em relação a 2014. O lucro da operação, que cuida da distribuição do cream cheese Philadelphia, foi de R$ 11,7 milhões, alta de 12% na comparação com o ano anterior. A empresa foi criada em 2008 e tinha como meta chegar a um faturamento de R$ 300 milhões em cinco anos.

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