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Eólicas

A energia eólica vai ganhar corpo na matriz energética nacional. O Operador Nacional do Sistema prevê que ela responda por 8,6% da oferta em 2018, contra 1,9% hoje.

Em baixa

Economia informal

Em 2013, a "economia subterrânea" representou 16,2% do PIB, abaixo dos 16,8% de 2012. O índice, calculado pela FGV em parceria com a Etco, vem caindo desde 2003.

O que faz do crescimento do PIB um dado bom ou ruim? Tivemos dois exemplos na semana que passou e eles mostram que muitas vezes as coisas não são o que parecem. Na quinta, foi divulgado que o PIB dos Estados Unidos caiu no primeiro trimestre a uma velocidade anualizada de 1%. Primeira queda desde 2011. A reação foi menos negativa do que com a divulgação do crescimento de 0,2% do Brasil no primeiro trimestre (1,9% na comparação com o ano passado). Devemos dar crédito à crítica a um possível viés pessimista de quem escreve sobre a economia brasileira?

A resposta vai além dos números do PIB: precisamos olhar para os cenários. Os EUA vêm apresentando melhora há mais de um ano, com o desemprego em queda. Há uma sensação de que os consumidores, com as dívidas controladas, podem gastar mais e que o país recuperou competitividade no mercado externo. A economia é aberta, tem acesso a mercados e se manteve inovadora. O primeiro trimestre foi um ponto fora da curva, causado pelo inverno rigoroso.

O Brasil apresenta um desequilíbrio que torna a retração no PIB uma tendência. No lado da demanda, os gastos do governo sustentaram o pouco crescimento que tivemos, com o custo do déficit público maquiado – gastos com precatórios foram jogados para frente com o objetivo de fechar as contas. Consumidores estão mais receosos. O investimento está caindo. A consequência é uma indústria que não cresce e um setor de serviços em desaceleração. É uma situação que não se sustenta – a capacidade do governo gastar está no limite, ao mesmo tempo em que isso pouco ajuda o país a inovar e se tornar mais produtivo.

Soja, soja, soja

Nos primeiros quatro meses deste ano, as receitas do estado com a exportação de soja aumentaram 70% na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 1,6 bilhão. Os embarques foram acelerados com a combinação de boa safra e preço. Com isso, as quatro maiores exportadoras do estado no período são comercializadoras do grão – a liderança ficou com a Cargill.

A Renault é a empresa fora do agronegócio que mais exportou no período, US$ 253 milhões, 18% a mais do que em 2013. Dentre as grandes empresas, a Volks foi a que mais perdeu mercado externo. Foram US$ 47 milhões, contra US$ 111 milhões no ano passado, queda de 57%. A crise no mercado argentino atingiu as montadoras de formas diferentes.

Antes da Copa

A estratégia da Via Varejo no Paraná neste ano é aumentar a presença no interior do estado, inclusive em cidades médias. Na última semana, foram inauguradas três lojas da bandeira Casas Bahia, com investimento de aproximadamente R$ 12 milhões, em Campo Mourão, Londrina e Araucária. Outras duas unidades da rede devem ser abertas ainda neste ano em Cascavel e Cianorte. Hoje, a Casas Bahia tem 29 lojas no estado, sendo 16 em Curitiba. Contando a bandeira Ponto Frio, a Via Varejo tem 40 unidades no Paraná.

As três inaugurações ocorreram a tempo de aproveitar as vendas de TVs para a Copa da Mundo. A estimativa na Casas Bahia é que a procura por aparelhos esteja 50% maior do que no mesmo período do ano passado.

Luiza em Curitiba

Luiza Trajano, diretora presidente da rede varejista Magazine Luiza, vem a Curitiba na segunda-feira para participar de uma reunião com empresárias que fazem parte do MEX – Espaço Mulheres Executivas. Ela vai falar de sua trajetória na companhia que hoje tem mais de 12 mil funcionários e 395 lojas.

Hotelaria

A safra de investimentos em hotelaria continua. Na semana passada, o Grupo Viale inaugurou um novo hotel em Foz do Iguçu, o Viale Tower. Foram investidos R$ 20 milhões na unidade com 150 apartamentos. Nesta semana, a rede Deville deve anunciar seus planos de expansão.

Competição na telefonia

Haverá novidades na competição no mercado de telefonia móvel, que está sob a ameaça de ficar com uma operadora a menos. A Virgin Mobile, companhia do bilionário britânico Richard Branson, conseguiu a autorização para vender seus serviços no país como operadora virtual, usando a rede da Telefônica/Vivo. A notícia é boa em um mercado de qualidade duvidosa e que pode perder um competidor – a TIM, cuja controladora foi comprada pela espanhola Telefônica, está sob pressão para ser vendida ou dividida.

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