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Embraer

A fabricante brasileira de aviões apresentou o protótipo do cargueiro KC-390, o maior avião produzido no país. Um sinal de que ainda há vida pelo menos em parte da indústria.

Em baixa

China

A desaceleração da China é uma aposta comum entre analistas, o que varia é o índice. Para o Conference Board, o crescimento chinês vai ser de 3,9% ao ano entre 2020 e 2025.

É cedo para saber se o debate eleitoral foi suficiente para enterrar o que o governo chama de nova matriz de desenvolvimento, o modelo que colocou em segundo plano a estabilidade em nome de uma política que teria como objetivo garantir o pleno emprego e o avanço da produção nacional. O ideal seria chegarmos no dia da eleição com a certeza de que modelo será adotado daqui para a frente, mas os dois candidatos falaram superficialmente sobre o assunto.

INFOGRÁFICO: Veja os índices de exportação de mercadorias e exportação de serviços

O novo desenvolvimentismo brasileiro tem origem nos anos 50 e é uma teoria defasada. A melhor alternativa para se perseguir o desenvolvimento seria uma combinação de economia fechada, com grande papel ao governo como indutor dos investimentos, e relaxamento na política monetária. No novo desenvolvimentismo, o Estado indutor usa seus bancos e subsídios para alavancar o investimento e mantém o desemprego baixo usando uma política fiscal relaxada sempre que necessário.

O que colhemos foi uma taxa de investimento em queda, inflação fora da meta, confiança em baixa e uma recessão atípica, que parece efeito dos desequilíbrios provocados pelo modelo macroeconômico. Esses foram erros que o governo não admitiu publicamente. Na campanha, o candidato Aécio Neves deu o sinal mais claro do que faria ao dizer que nomearia o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, como ministro da Fazenda: o caminho seria a retomada do tripé que garantiu a estabilidade pós-1999. A candidata Dilma Rousseff foi menos direta: demitiu por antecipação o ministro Guido Mantega, sem se comprometer com o que virá depois.

Ouro Verde

A empresa de locação de veículos e equipamentos Ouro Verde registrou uma alta de 27,5% na receita operacional líquida no primeiro semestre deste ano, quando chegou a R$ 368 milhões de faturamento. A receita de serviços cresceu 25%, para R$ 313 milhões. No primeiro semestre deste ano, a companhia teve um lucro de R$ 4,6 milhões, quase dez vezes superior ao do primeiro semestre do ano passado (R$ 400 mil, considerando apenas as operações que continuam neste ano). A expansão da companhia, que tem hoje 27,4 mil unidades em sua frota, um número 18,2% maior do que em 2013, é um dos atrativos que estão sendo apresentados para investidores. A empresa anunciou que pretende continuar seu projeto de lançamento de ações na bolsa de valores.

Renault

Nos últimos anos, a Renault intensificou suas ações sociais e de marketing para ter mais força local e ser reconhecida como uma montadora paranaense. O resultado, além da lembrança da marca pelo público em geral, tem sido um aumento expressivo na participação no mercado local. Em Curitiba, a marca francesa ficou com 22% das vendas de janeiro a setembro deste ano, ou 18 mil das 83 mil unidades vendidas na capital neste ano. Em 2011, a participação era de 11%. No Paraná, o share da Renault foi de 13% neste ano, contra 8,3% em 2011. Na média nacional, a participação da montadora é próxima de 7%.

Ferrovias

Um passo à frente e outro para trás. Depois de um ano se arrastando, a Valec validou a concorrência que escolheu a empresa que vai fazer o estudo de viabilidade da ferrovia que ligará Itajaí ao Oeste de Santa Catarina. Ponto para os catarinenses. Em agosto, a mesma Valec revogou a escolha da empresa que faria o estudo do trecho Maracaju (MS) até Cascavel, que é interesse do Paraná. O outro trecho ferroviário que deve passar pelo território paranaense, a continuação da Norte-Sul entre Panorama (SP) e Chapecó (SC) está em fase de execução dos estudos desde 2012.

Comércio

O ex-ministro de Relações Exteriores Luiz Felipe Lampréia é um dos convidados para um seminário que será realizado na semana que vem pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiep. Ele falará sobre as opções comerciais que existem para o Brasil no exterior, encerrando o seminário "O Comércio Exterior e a Indústria", que ocorrerá das 13h às 18h do dia 29, no Campus da Indústria. As inscrições são gratuitas, pelo site cinpr.org.br

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