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Em alta

Déficit

O governo federal escondeu o quanto pôde a deterioração das contas públicas. Em setembro, não deu mais. O déficit no ano apareceu pela primeira vez desde 1997.

Em baixa

Construção

Mais um indicativo de que o crescimento acelerado da construção chegou ao fim. A Abramat revisou os números e passou a prever queda de 4% nas vendas de materiais de construção neste ano.

O Banco Central deu uma demonstração inesperada na semana passada de que ainda acredita nas teorias básicas da economia. Agora, precisamos saber se a conversão é real e envolve todo o governo, ou se o BC vai ser deixado falando sozinho. Hoje, não existe chance de a economia entrar nos eixos sem que o resto do governo diga o que vai fazer para desmontar as distorções criadas nos últimos anos e explique como vai resgatar a confiança nas contas públicas.

INFOGRÁFICO: Veja a situação econômica de Portugal, um dos países europeus mais afetados pela crise de 2008

O aumento na taxa básica de juros ocorreu dois dias antes de o Tesouro mostrar que o país teve em setembro o primeiro déficit primário anual desde 1997. Para quem não lembra, o déficit público era um dos principais nós do tempo da hiperinflação. Ele foi controlado e caiu até que, em 1997, pressionado pela crise asiática, o governo Fernando Henrique Cardoso foi obrigado a mirar em uma meta de superávit primário. Foi uma das conquistas que garantiram, dois anos mais tarde, que a estabilização da economia prosseguisse mesmo com a desvalorização do real.

Países não precisam ter superávits primários indefinidamente, desde que as taxas de juros sejam baixas o suficiente para permitir uma política fiscal relaxada. No pós-crise, nações ricas à beira da deflação e com taxas de juros zeradas fizeram uma expansão fiscal forçada. Não é o caso do Brasil. Nossas taxas de juros estão entre as mais altas do mundo e a primeira razão para isso é que o mercado cobra muito de um governo que deve 60% do PIB. Hoje, o relaxamento fiscal é um fator importante por trás da combinação de inflação alta, juros em ascensão e confiança em baixa. E nisso o BC não mexe sozinho.

Copel

A Aneel publicou o novo edital do leilão de energia A-5, que coloca no mercado projetos que fornecerão dentro de cinco anos. Duas usinas hidrelétricas em território paranaense entraram no certame: Apertados (139 MW) e Ercilândia (87 MW). O preço de referência para o MWh é, respectivamente, de R$ 152 e R$ 137. A Copel tem interesse nas hidrelétricas, já que foi a companhia que elaborou os estudos de viabilidade.

Paleteria

A rede curitibana de paletas mexicanas Paleteria está com planos para aumentar o número de franquias no ano que vem. A meta é abrir de cinco a sete lojas, chegando a mais cidades no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. A empresa também vai abrir um espaço para vender artigos mexicanos em um anexo de sua primeira unidade, na Avenida Silva Jardim, em Curitiba. Hoje a rede tem seis lojas na cidade e oferece um mix de 50 sabores.

Nova sede

A empresa de call center paranaense dbm Contact Center investiu R$ 18 milhões em uma sede que será inaugurada em novembro, em Curitiba. A nova estrutura vai reunir em um só lugar 800 posições de atendimento. Hoje, os funcionários da empresa estão separados em cinco locais da capital. Fundada em 1996, a dbm atende clientes de todo o país.

Fusão

Foi anunciada na semana passada a fusão entre a carioca DM Consultoria e a maringaense CRMALL, duas empresas especializadas em soluções CRM para shopping centers. Juntas, as companhias pretendem faturar R$ 10 milhões nos próximos 12 meses. As sedes no Rio de Janeiro e Maringá serão mantidas. A paranaense CRMALL fornece uma plataforma de relacionamento com clientes de shoppings que já é usada por 120 unidades no país.

Lançamento

A especialista em marketing corporativo Sulamita Mendes lança no dia 19, no Paço da Liberdade, o livro As sutilezas e o óbvio da comunicação corporativa, pela Editora InVerso.

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