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A agência de publicidade Competence fez 15 anos em Curitiba. A debutante, dirigida pelo publicitário João Satt, trabalha para conquistar o mercado da cidade com um jeito diferente de atuar. Para o grupo, o "negócio é a alma da propaganda", e não vice-versa, como diz a máxima publicitária. Com essa ideia na cabeça e canetas nas mãos, a empresa conquistou grandes contas, como a regional sul da Volkswagen, a rede Carrefour, a Cassol Centerlar, a Panvel Farmácias e a Itaipu Binacional. A filial de Curitiba, junto com Foz do Iguaçu, Florianópolis e a sede em Porto Alegre, cresceu 20% em 2013, fechando o ano com 180 funcionários e 25 clientes. Satt conversou com o repórter Lucas Gabriel Marins sobre a trajetória do grupo – o único que atua nos três estados do Sul.

O que significa exatamente a frase "o negócio é a alma da propaganda"?

Significa que mais do que nunca as marcas têm de ser colaborativas com as pessoas. Não adianta fazer um comercial lindo, se a experiência de compra é ruim. A gente interfere no modelo de negócio. A Competence sempre foi voltada para construção de marca. Só que, com o tempo, percebemos que o que faz uma marca é o negócio. Portanto, antes a propaganda era a alma do negócio, agora o negocio é a alma da propaganda.

Como é o processo de criação?

Primeiramente nós pesquisamos o mercado, identificamos as necessidades dos clientes, traduzimos tudo o que descobrimos, construímos um cenário, analisamos o planejamento estratégico e, por fim, desenhamos uma proposta de valor. Eu não conheço outra empresa que faça com toda essa profundidade. Tudo o que fazemos é baseado no tripé pesquisa, estratégia e branding. Eu tenho de ter informação e transformar essa informação de maneira competitiva.

Os prêmios recebidos ajudam a consolidar a estratégia?

Somos a agência do Sul do país que mais prêmios conquistou por conta desse modelo. Recebemos 28 prêmios Top de Marketing no Rio Grande do Sul e ganhamos outros em Santa Catarina e no Paraná com campanhas que fizemos para o Sicredi e para a Itaipu Binacional.

Preço do quarto

Pesquisa da Mapie Consultoria e blog de tendências Disque9 mostra que o valor da hospedagem é o quarto item mais importante para o viajante corporativo no Paraná. Nos outros estados, o quesito está em nono lugar. A maior parte (73%) usa hotéis de categoria 3 a 4 estrelas, e a localização, segurança, qualidade do serviço, comodidade e estrutura oferecida, nesta ordem, são as características mais procuradas.

Os dados foram levantados em 1.113 entrevistas, em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal, entre julho e setembro de 2013. O hóspede corporativo brasileiro tem entre 30 e 40 anos, é do sexo masculino (70%) e tem curso superior ou pós-graduação. A renda familiar gira entre R$ 8 mil e R$ 15 mil.

Por todos os poros

Um crescimento por todos os poros. Foi dessa forma que a Membracel, com fábrica em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, viu seu faturamento ser ampliado em 2013, quando registrou alta de 87% em relação ao ano passado. A empresa fabrica uma membrana regeneradora porosa, que ajuda a cicatrizar feridas, e registrou um aumento de 40% em sua produção neste ano.

A estratégia da companhia, voltada neste ano também para o varejo, explica o resultado: a empresa aumentou a presença em hospitais e unidades de saúde e também em distribuidores pelo país. Para 2014 a meta já está definida: aumentar em 100% o faturamento em relação a 2013.

Mais adesões

O shopping Pátio Batel e outras 16 empresas assinaram o termo de adesão ao Curitiba, Litoral e Região Metropolitana Convention Visitors Bureau (CCVB) durante o ano de 2013. De acordo com a turismóloga Tatiane Fagundes, gerente de relacionamento com mantenedores da entidade, o CCVB criou novas categorias de associados, o que aumenta a representatividade dos serviços que compõem a cesta de turismo na cidade.

Super novembro

A Rede Slaviero Hotéis registrou aumento de 20% no faturamento durante o mês de novembro deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. A taxa de ocupação dos quartos também aumentou em 9%. Para o diretor de marketing da rede, Paulo Brazil, os bons resultados se devem aos produtos oferecidos ao mercado, como o Manhattan Floor, da unidade Rockfeller Conceptual, em Curitiba, responsável pela estreia do grupo no segmento de luxo.

Recorde de ofertas públicas

O Brasil fez neste ano o maior IPO em todo o globo com a oferta de ações do BB Seguridade, que levantou US$ 5,6 bilhões, aponta levantamento da multinacional de consultoria e auditoria EY (antiga Ernst & Young). O país foi um dos principais responsáveis pelos bons resultados da América Latina, com 10 IPOs que somaram valores de mais de US$ 8,5 bilhões. Em 2012, foram apenas três IPOs, no valor de US$ 2,1 bilhões.

A expectativa é de que 2013 tenha sido o fim de um ciclo de dois anos de queda nas ofertas públicas e que a atividade se mantenha firme no primeiro trimestre de 2014.

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