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Em uma semana animada pelo crescimento de Marina Silva (PSB) nas pesquisas, a bolsa voltou a ultrapassar a marca dos 60 mil pontos.

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Crescimento

O país entrou em recessão no primeiro semestre deste ano, com dois trimestres de evolução negativa do PIB.

Na sexta, a divulgação de uma retração do PIB maior do que a esperada trouxe um dado muito ruim e uma incógnita que pode pôr a perder o resto do ano. Olhando os componentes do PIB, vemos que houve uma queda enorme no investimento. No segundo trimestre, ele foi 11,2% menor do que no mesmo período de 2013. Os número de investimento já vinham ruins e, por mais que melhorem até o fim do ano, não deve haver uma virada. Com isso, o potencial de crescimento da economia no longo prazo pode se comprometer.

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E há uma incógnita sobre o consumo das famílias. O país vinha com uma economia em dois tempos, com consumo em alta e produção em baixa, pelo menos na indústria. No segundo trimestre, o consumo caiu bem – de um crescimento de 2,2% no primeiro trimestre (sempre na comparação com o mesmo trimestre de 2013) para 1,2%. O movimento dos gastos do governo foi igual, queda de 3,4% para 0,9%, refletindo o ano difícil para as contas públicas. Como a chegada da Copa do Mundo dificulta a análise, não se sabe se o consumo das famílias caiu porque elas finalmente sentiram a maré ruim da economia.

O crescimento da renda vem desacelerando neste ano, enquanto o mercado de trabalho piora devagar e o endividamento das pessoas está em um nível alto para nossos padrões. É possível, portanto, que o consumo tenha mudado de patamar, o que traz poucas esperanças de um salto de crescimento no segundo semestre. A notícia de queda nas vendas do Dia dos Pais reforça essa tese. Uma melhora rápida da economia no segundo semestre depende de as pessoas gastarem mais, apesar de tantas forças em contrário.

Senhor Garibaldi

O restaurante de hot dogs gourmet Senhor Garibaldi decidiu crescer. A empresa, que tem uma loja no Alto da XV, está lançando sua primeira franquia no Shopping Crystal. A meta é chegar a dez franqueados no ano que vem, com faturamento de R$ 15 milhões. Para dar conta do crescimento, será instalada no ano que vem uma unidade para a fabricação de salsichas.

Pendurados

O relatório sobre crédito do Banco Central mostra que dobrou o volume de recursos emprestados por empresas através do rotativo do cartão de crédito nos últimos 12 meses. O volume total nessa modalidade de crédito passou de R$ 1,2 bilhão há um ano para R$ 2,7 bilhões em julho. É dinheiro caro, com juros de mais de 150% ao ano, e que raramente é usado por empresas. Geralmente, pequenos negócios usam o cartão como último recurso. Sem dúvidas, há mais empresas nessa situação.

Sem fôlego

As exportações do Paraná começaram bem o ano, com a antecipação dos embarques do agronegócio. Mas nos meses de maio a julho elas passaram a cair, na comparação com os mesmos meses do ano passado. O resultado é que os embarques do estado foram 2,4% menores nos primeiros sete meses deste ano do que em 2013, ficando em US$ 10 bilhões. As importações caíram mais, 6,7%, e ficaram em US$ 10,2 bilhões. O déficit neste ano até julho foi de US$ 182 milhões.

As exportações de soja e carnes garantiram a cinco empresas do agronegócio as primeiras colocações entre as que mais exportam: Cargill, BRF, Bunge, Coamo e Louis Dreyfus. A primeira indústria na lista é a Renault, em sexto lugar.

Globalizados

A Fundação Dom Cabral elaborou um ranking com as empresas brasileiras com mais negócios fora do país. Foram recolhidas informações de 66 companhias e a Odebrecht foi apontada como a mais globalizada de todas. A primeira empresa do Paraná no ranking é a Companhia Providência, na 30.ª colocação. O detalhe é que ela foi vendida neste ano para a norte-americana PGI.

Taxistas

A Fomento Paraná abriu uma linha exclusiva para o financiamento da compra de táxis. O negócio decolou com a autorização de novas licenças em Curitiba neste ano. De acordo com o balanço da instituição financeira, foram financiados 412 táxis no estado, com um giro de R$ 14,2 milhões. No primeiro semestre deste ano, a Fomento bateu recorde na liberação de recursos, com R$ 63,7 milhões, contra R$ 18,2 milhões no mesmo período do ano passado. A instituição foi um dos repassadores de recursos para a Arena.

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