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Márcia é uma jovem empresária, de perfil dinâmico e muito talento para os negócios. Ela montou sua própria empresa com poucos recursos e cresceu com muito esforço e perseverança. Com muitas idéias na cabeça e pouco dinheiro no bolso, ela conseguiu conquistar espaço no mercado, e criou uma empresa especializada em soluções para a internet.

Embora tenha passado por situações difíceis, sobretudo no início (quando estava estruturando seu negócio), ela jamais desistiu de lutar e de manter um pensamento positivo.

Assim, ela conseguiu prosperar e, em poucos anos, alcançou a segurança financeira e o reconhecimento do mercado. Com a empresa evoluindo, Márcia aumentou a estrutura física e contratou diversos profissionais, a fim de oferecer melhores soluções para seus clientes.

O processo de crescimento foi gradativo, mas relativamente rápido. Num período de cinco anos a executiva já mantinha as principais empresas da região na sua carteira de clientes. Com isso, ela precisou investir em parcerias e estreitou o relacionamento com outras empresas do mesmo setor. A empresária visava, sempre, a agilidade nos serviços prestados. Por isso, foi natural investir em um sistema de cadastro informatizado, que custaria muito, mas que, segundo Márcia, significaria um retorno por parte dos clientes, que perceberiam o profissionalismo da empresa e poderiam investir mais na prestação de serviços.

Então, Márcia adquiriu o sistema e treinou, rapidamente, parte de sua equipe para operar a nova ferramenta. Em seguida, Márcia começou a oferecer o produto para o mercado, com o intuito de recobrar o investimento feito.

Todavia, o sistema era bastante complexo e seus colaboradores ainda estavam em fase de aprendizado. Mas Márcia não avaliou os riscos dessa situação e vendeu o benefício para duas grandes empresas. O estilo de gestão dinâmico e até mesmo agressivo da empresária a fez apostar em uma oportunidade de negócio, sem avaliar todas as implicações envolvidas. Sem perceber, ela havia se tornado ambiciosa demais e menos criteriosa em relação aos possíveis riscos.

Mas a lição veio rapidamente, quando por descuido de um colaborador (que na ocasião operava o sistema), uma das empresas que havia comprado a ferramenta perdeu seu banco de dados, com o cadastro de todos os seus fornecedores. O problema, ocasionado por falha humana, gerou um prejuízo de milhares de reais para a organização cliente. Então, Márcia precisou se posicionar e dar uma explicação, bem como uma solução para a pane no sistema. Ela, no entanto, ficou em dúvida se deveria dizer que o erro estava no programa, ou no próprio colaborador, uma vez que este não havia recebido o tempo necessário de treinamento. Em qualquer um dos casos, sua empresa deveria se responsabilizar e não conseguiria eximir-se da culpa.

Então, sem solução ou justificativa, Márcia precisou reembolsar os danos causados ao cliente, que quebrou o contrato em seguida.

O episódio repercutiu rapidamente pelo mercado, e outras empresas (que também haviam comprado o sistema) resolveram voltar atrás e também romperam os contratos. Márcia perdeu, ainda, algumas de suas parcerias e demorou a se restabelecer do "tombo".

Hoje, com a empresa ainda em fase de reestruturação devido às saídas dos clientes, Márcia tem postura diferente daquela apresentada no início de sua carreira: é mais cautelosa e investe em seus colaboradores. Porém, a maior lição foi a de não se precipitar e de jamais oferecer para o mercado algo que não domina, ou que não tem qualidade.

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O mercado pode se mostrar receptivo para profissionais e empresas de perfil arrojado, que demonstram coragem e agilidade na solução de problemas. No entanto, essas mesmas qualidades podem, a longo prazo, significar falta de estudo e de qualidade. Pois para todas as novas tecnologias, é preciso um tempo de adaptação e de experimentação. Ou seja, antes de apresentar algo para o mercado, uma empresa deve ter a certeza de que o benefício funciona, tem aplicabilidade e dará os resultados prometidos. Pois excesso de dinamismo não pode significar descaso com a qualidade.

Saiba mais

Aprendendo na prática

A Serra Verde Express, concessionária do trem turístico do Paraná, em parceria com a ONG Bioma (Instituto Biológico do Meio Ambiente) desenvolve o projeto "Aprendendo com a Natureza", que visa preservar a Mata Atlântica, um dos cartões-postais do Paraná. As ações para conscientização são voltadas a crianças do Ensino Fundamental.

No último dia 8, cerca de 230 alunos de escolas de Curitiba foram convidados a viajar pela Estrada da Graciosa, a fim de perceber a diversidade da Mata Atlântica e, assim, colocar em prática os ensinamentos obtidos em sala de aula. Durante o passeio, as crianças aprenderam, ainda, sobre o tratamento do lixo e os prejuízos causados pelo despejo incorreto.

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Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato:Bekup Comunicação, tel: (41)3016-0818.

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