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João Eduardo possuía um cargo administrativo em uma empresa estatal. Era conhecido por sua enorme criatividade e espírito inovador. E, por não se adaptar à morosidade e à burocracia da organização, demitiu-se e decidiu abrir o próprio negócio (mesmo após ter completado 10 anos de carreira e ter conquistado estabilidade e segurança no emprego).

Os amigos e colegas o julgaram um louco por jogar tudo para o alto e partir para algo incerto, mas ele não "deu ouvidos" a ninguém e perseguiu seus objetivos. João Eduardo sempre dizia que as pessoas criativas geram as próprias oportunidades e, para elas, nada é impossível.

Assim montou, com a ajuda de um sócio, uma pequena fábrica de tintas.

Ele trabalhava horas a fio e não conseguia se destacar frente a tantos concorrentes.

A pressão da família começou a aumentar à medida que o investimento feito na fábrica não trazia resultados palpáveis. Foi então que João teve uma idéia: a de reciclar restos de tinta. Ele pensou que a iniciativa seria mais vantajosa financeiramente e colaboraria para a manutenção do meio ambiente.

Assim, o empresário desenvolveu uma fórmula eficaz para a reciclagem, que resultava em um produto de qualidade. Dessa forma, o mercado foi se abrindo, aos poucos, e os rendimentos do pequeno negócio começaram a aumentar. Mas a vida lhe colocou à prova mais uma vez. O sócio de João rompeu a sociedade e levou com ele muitos dos clientes, além de metade do maquinário e a fórmula para reciclar as tintas.

O empresário quase perdeu a fábrica, pois assumiu todos os compromissos do ex-sócio e as parcelas do financiamento dos equipamentos adquiridos. Mas João Eduardo jamais desistiu de seu sonho, pelo contrário, encontrou ainda mais forças para continuar lutando.

Ele desenvolveu, dessa vez, procedimentos únicos de excelência para a linha de produção conquistando, em pouco tempo, uma certificação de qualidade. Além disso, em épocas de crise, João Eduardo parecia aumentar sua criatividade e, com ela à flor da pele, desenvolveu outra fórmula de tinta – mais eficaz e duradoura do que a anterior.

As inovações no produto fizeram com que sua empresa voltasse ao caminho certo e continuasse a crescer. Então, devido aos novos contratos e lucro garantido, o inventor pôde relaxar e deixar sua criatividade fluir a todo vapor. Suas invenções tomaram conta de toda a fábrica, desde as lixeiras (mais resistentes) às máquinas imensas na linha de produção (mais ágeis e econômicas), tudo tinha um toque de João.

E assim, ele foi atingindo o sucesso esperado. Hoje, ele possui uma das maiores empresas de reciclagem de tintas do país e continua utilizando suas invenções para o crescimento do negócio. No entanto, o grande diferencial de sua fábrica não é a qualidade dos produtos, mas a responsabilidade com que eles são produzidos. João Eduardo jamais deixa de cumprir com suas obrigações, como empresário e patrão, bem como os deveres inerentes aos cidadãos. Seu maior orgulho é o de ser gestor de uma empresa voltada à preservação do meio ambiente e ao bem-estar do colaborador pois, segundo ele, as boas oportunidades só são percebidas quando se está com a consciência tranqüila.

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A história de hoje serve de exemplo para aqueles que acreditam que não há como prosperar sem que as regras sejam quebradas, ou sem que outros sejam passados para trás. João Eduardo utilizou sua criatividade e inteligência para fomentar uma empresa sólida em valores morais e éticos. Ele conseguiu se sobressair com simplicidade e imaginação, comprovando que as oportunidades estão ao alcance de quem tem coragem para inovar e alma nobre para sustentar essas inovações.

Saiba mais

Empresa incentiva voluntariado

A empresa de telefonia Vivo realiza, desde dezembro de 2004, o projeto "Vivo Voluntário", que estimula os colaboradores da operadora em todo o país, a dedicarem parte de seu tempo em prol da inclusão socioeducacional de jovens deficientes visuais. Atualmente, o projeto conta com 600 colaboradores, que ajudam na produção de livros didáticos, paradidáticos e acadêmicos em braile e em áudio. Todo o material produzido pelos voluntários é doado para instituições de todo o país.

A Vivo, através do Instituto Vivo, capacita os voluntários para realizarem atividades como revisar textos em braile e gravar áudio livros. O treinamento é feito no espaço Vivo Voluntário em São Paulo e no Rio de Janeiro. Só no último ano foram impressas mais de 200 mil páginas em braile e gravadas aproximadamente 600 horas de áudio.

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Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato:Bekup Comunicação, fone (41)3352-0110.

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