O recrutador

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Jaime é um executivo de vendas de grande sucesso. Sua imagem na empresa onde trabalha é impecável. Várias são as razões pelas quais Jaime é reconhecido como líder carismático, mas, sem dúvida, a figura de exímio recrutador é a mais percebida. Isso se deve ao fato de ele sempre ter conseguido montar times vencedores – mesmo nas maiores crises de mercado, mesmo quando sua empresa passou por sérias dificuldades financeiras e por tudo mais pelo que normalmente passam boas e más organizações.

Certa vez, sendo entrevistado por uma jornalista de uma rádio, Jaime desfilou com garbo suas realizações. Com modéstia, deu algumas dicas que poderiam servir para outros que, como ele, tinham como missão dirigir equipes de vendedores. Claro que as dicas serviram inclusive para mim, como lições a serem aprendidas e praticadas. Eis alguns extratos de seus recados:

"A parte mais difícil depois de ter sido promovido a gerente foi pensar como se eu fosse o dono da empresa onde trabalho. A ficha demorou alguns dias para cair, mas confesso que foi a partir daí que de fato se iniciou minha trajetória como gestor."

Explicando a grande dificuldade que teve no início para se identificar com os objetivos de sua organização e como conseguiu entender seu posto, ele disse na ocasião: "Então compreendi que para fazer meu trabalho precisava encontrar gente que pensasse como eu. Gente que pensasse e trabalhasse como eu quando subordinado de outros chefes. Sempre fui bom vendedor; portanto, os que fossem trabalhar comigo também teriam que ser bons."

"Mas o que é ser um bom vendedor?" – perguntou a repórter.

"Bem, todas as pessoas de alguma forma sempre vendem alguma coisa. Mesmo aquelas que não o fazem por profissão. Elas estão vendendo sua imagem, suas idéias, até seu modo de ser. Então, em primeiro lugar, aqueles que o fazem por profissão optaram por fazer das vendas seu trabalho. Em virtude disso, sabem que têm que vender o tempo todo.

Segundo, fazem-no porque gostam e sabem fazer, pois aprenderam o ofício ou pretendem aprender. A maior característica dessas pessoas é que vão fundo no seu processo de aprendizagem. Aliás, elas sabem que nunca saberão o suficiente, que sempre existirão novas formas de vender. Em terceiro lugar, têm orgulho de ser o quê? Vendedoras! Encontram grande prazer e satisfação em sua profissão."

"Como então é possível reconhecer um bom vendedor?" – questionou mais uma vez a profissional da rádio.

"Sempre que entrevisto algum candidato, pergunto: ‘Por que quer vender? O que você vende? O que você é?’ Embora muitas sejam as respostas certas, estas sempre mostrarão como o candidato encara a profissão. Geralmente são indivíduos que querem que sua oferta de produto ou serviço seja percebida, valorizada ou comprada. Resumindo, duas características são fundamentais: o sujeito tem que se sentir bem ao solucionar os próprios problemas vendendo e querer satisfazer as necessidades e desejos de outras pessoas com seus produtos ou serviços. Devo adicionar: eles não podem aceitar um ‘não’ facilmente – têm que ser persistentes."

E, assim, Jaime finalizou a entrevista, deixando para todos os profissionais interessados em vendas uma mensagem válida: a de nunca desistir e sempre buscar o desafio.

Saiba mais

Desenvolvimento sustentável

Com o objetivo de promover oportunidades de trabalho e renda, acesso à educação de qualidade, a conservação do meio ambiente e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a Fundação Odebrecht criou, em 2003, o Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável – DIS Baixo Sul. Com ações como a introdução de um modelo de produção para pequenos produtores que vivem em áreas de proteção ambiental baseado no manejo sustentável dos recursos naturais e sua comercialização, o programa atende comunidades de 11 municípios do Sudeste da Bahia. São diversos projetos que funcionam como um sistema de atuação em rede e que objetivam a união das comunidades pelo anseio de alcançar o desenvolvimento sustentável. Por meio do financiamento da Organização Odebrecht e de parcerias com outras empresas, são desenvolvidas aulas de capacitação para produtores, prevendo a introdução de técnicas modernas de plantio, a certificação de produtos e processos e o apoio ao acesso a novos mercados, entre outras medidas. No final de 2006, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) reconheceu o impacto positivo do programa, a consistência dos resultados obtidos e seu potencial de reaplicação, investindo nele mais de US$ 1 milhão.

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Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Contato: coluna@circulodoemprego.com.br, ou (41) 3352-0110. Currículos: cv@debernt.com.br.