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O gesto da escolha eleitoral é composto de milhares de células que no final do agrupamento transcendem a formação humana.

Não é exagero, muito menos figura de retórica. Imagine que além do corpo está a alma e nosso espírito. Junto com a mão que impulsiona a tecla vai nosso conhecimento histórico, jurídico e, acima de tudo, o supremo direito à liberdade de escolha. O máximo que um ser humano pode atingir, o livre arbítrio. Então não é um simples feriado em que o vizinho pede para ajudá-lo a se eleger deputado? Ou a prima que indica um candidato conhecido e simpático que vai quebrar seu galho no Detran? Não, vai muito além disso. Como escrevi, é o mais sagrado dos direitos a ser preservado e mantido, a força da escolha livre, sem qualquer tipo de interferência externa. É a sua pura vontade que prevalece e pronto, nada mais ou além.

Guerras terríveis, revoluções sangrentas foram deflagradas quando tentaram obstruir o direito da livre escolha. Nelson Mandela ficou 25 anos preso pelo direito da igualdade, entre negros e brancos, que se materializava por meio do voto. Saiu da prisão e foi disputar nas urnas a presidência de seu país. Ganhou sem qualquer contestação. Preferiu a democracia à vingança pessoal, demonstrando grandeza e a envergadura de seus princípios.

Milhares de seres humanos estão ainda hoje em prisões nefastas por defenderem os direitos que exercemos hoje. Foram milhares de livros e estudos para o aprimoramento das regras e leis que regem e delimitam as escolhas dos que poderão apontar quem dirigirá o país. O Congresso é tão importante quanto o poder executivo. Este foi um ano exemplar que ficará na história brasileira. O abuso do poder, a quebra das leis e dos costumes nos levaram ao descrédito quase que total nas instituições que nos regem, e a falta de decoro no exercício do poder frustrou a população e desapontou a Nação. Minhas posições são conhecidas, sou e serei absolutamente de oposição ao que aí está. Não vou mais uma vez fazer proselitismo do que penso, para não influenciar justamente no dia das eleições meus caros leitores, com quem mantenho um distanciamento racional na hora do voto.

O que tinha que dizer já disse em quatro anos, semanalmente. Agora, irmão brasileiro, é com você e sua consciência crítica e seletiva. É obvio em quem votarei de cima a baixo na célula eletrônica, mas uma das teclas, peço sua licença obsequiosa para abrir antes da junta apuradora. Voto para deputado federal em Affonso Camargo, uma vida de honestidade e trabalho pelo nosso povo. Ministro dos Transportes e das Comunicações, secretário da Fazenda do Paraná, presidente do Banestado, duas vezes senador, três vezes deputado federal e nunca, em momento algum, levantou-se qualquer dúvida sobre a postura ética deste político exemplar. Tão inteligente que Tancredo Neves o escolheu como seu homem de confiança na hora mais crítica da transição democrática. Uma paranaense que honra o meu voto.

Agora é com você a decisão. Pense em sua família, no seu trabalho, no seu futuro e no seu país. Que Deus ilumine a todos neste momento sublime da escolha.

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