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Duas situações ocorridas na semana passada me fazem voltar ao tema dos supermercados. A primeira delas aconteceu comigo e a outra, com uma prima com quem me encontrei no feriadão.

Comigo aconteceu que fui sozinho ao supermercado fazer uma comprinha – nada muito grande, mas coisa de uns 20 e poucos itens. O preço final da compra não foi anormal. No dia seguinte, minha esposa veio caçoar de mim: eu havia comprado o cacho de bananas mais caro da cidade. De fato, o cupom fiscal mostrava que eu paguei R$ 23 reais por uma penca com nove frutas. Olhei com mais atenção e percebi que o cupom mostrava que deveria haver ali quase sete quilos de bananas. Pesei as frutas que trouxe para casa (no mercado, o pacote havia sido pesado no caixa). Tinha 1,7 quilo. Cheguei à conclusão de que o funcionário do mercado havia pesado seu braço junto com a minha compra.

Minha prima foi ao mercado para uma compra pequena, apenas batatas e carne moída para completar uma refeição para o filho pequeno. A conta deu R$ 78. Ela estranhou, e constatou que a pessoa que estava no caixa passou dez vezes a mesma bandejinha de carne. Como a compra era pequena, ela se deu conta do erro fácil e rapidamente.

Fico me perguntando quantas vezes por dia as pessoas passam por situações como essa? E quantas nem sequer se dão conta de que há algum erro na forma como as suas compras foram cobradas?

Não quero com isso acusar de má fé os supermercados. Mas é certo que erros acontecem, e suas consequências podem ser bastante ruins para o consumidor. A banana deixa de ter preço de banana e o patinho moído sai ao preço de javali ou outra carne rara.

Falo por mim: é difícil lembrar os preços de todos os itens comprados na hora em que a gente passa pelo caixa. Ainda mais se você não tem companhia e, como ocorre em muitos mercados, precisa colocar suas compras nas sacolinhas. Mas guarde os cupons e confira quando chegar em casa. Pode fazer uma boa diferença.

Óleo e derivados 1

Por falar em preço de banana, hoje é dia de decisão para as ações da Petrobras. Espera-se para o fim da tarde a divulgação do balanço auditado da empresa, com os dados fechados de 2014. Dependendo do que vier, pode ganhar força o movimento de alta que os papéis vêm experimentando (mais de 38% só neste mês). Como também as coisas podem mudar.

Óleo e derivados 2

Interessante acompanhar os preços do combustível nas bombas de Curitiba. No fim de semana, não era raro encontrar postos com gasolina a R$ 2,99. Poucos dias antes, o preço-padrão era de R$ 3,19.

No último levantamento da ANP, feito de 12 a 18 de abril, o preço médio na cidade era de R$ 3,144, o quarto mais baixo entre as capitais brasileiras, atrás de Joáo Pessoa, Porto Alegre e São Paulo.

Didática lava jato

Na reta final do prazo final para a entrega das declarações de Imposto de Renda, a Operação Lava Jato nos dá um excelente e didático exemplo de ações a evitar na hora de declarar a compra e venda de imóveis. O ex-deputado André Vargas deve ter sua casa confiscada porque foi apanhado em uma divergência: ele declarou ter pago R$ 500 mil pela residência, enquanto que o ex-proprietário declarou a venda (ocorrida em 2011) por R$ 980 mil.

A prática de declarar valores menores em operações de compra e venda de imóveis é relativamente comum no mercado imobiliário. A ideia é evitar o pagamento de imposto sobre o ganho de capital. Mas é ilegal e, como se vê, ela está longe de ser inofensiva.

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