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Amanhã é Dia do Médico Veterinário. Uma data para refletir sobre a presença desses profissionais em nosso meio. De entender um pouco o quanto eles são imprescindíveis em nosso ambiente, urbano e rural. Da sua importância na sanidade, na vigilância sanitária e na segurança alimentar, como na geração de renda, na economia e divisas comerciais ao país.

Assim como no ranking de exportação de carne de boi e de aves, o Brasil também é recordista mundial em números de médicos veterinários e de escolas de medicina veterinária. São quase 100 mil profissionais e perto de 200 faculdades, relação que de certa forma credencia o país no mercado internacional de proteína animal. Mais conhecido da população urbana como médicos de pets, referência atribuída ao crescimento exponencial desse segmento, a atuação do veterinário vai além e está muito mais presente na vida das pessoas do que elas imaginam.

Eles cuidam sim dos pequenos e grandes animais, sejam de estimação, domesticados ou não, do cão e do gato, assim como daqueles que vivem no zoológico. Mas sua maior responsabilidade tem a ver com a saúde da população, com sanidade e segurança alimentar. Onde tem pecuária tem sempre um veterinário. Ele está na cadeia produtiva da carne e do leite, na vigilância sanitária de produtos e derivados que vão parar na mesa do consumidor. Sua atribuição também tem a ver com pesquisa, melhoramento genético e economia.

Se o Brasil é hoje um grande produtor e fornecedor de proteína animal e de lácteos é porque temos vigilância sanitária, conseguimos rastrear e monitorar todas as etapas da cadeia, dentro e fora da porteira. É porque temos um verdadeiro exército de médicos veterinários, é porque conseguimos fazer a lição de casa, cuidar do nosso quintal e da nossa sanidade. Às vezes temos problemas, com foi com a febre aftosa, com a vaca louca e, mais recentemente, com os suínos, no Paraná. Mas está na rápida capacidade de reação, resposta e recuperação o nosso grande diferencial. Temos estrutura e gente capacitada, temos veterinários. Quando não conseguimos prevenir, somos rápidos em remediar e em restabelecer a ordem sanitária.

No Paraná, os milhares de veterinários estão organizados, entre outras entidades, pelo Sindicato dos Médicos Veterinários e pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária. Boa parte deles com atuação no segmento mais urbano de pets e outro grupo com forte presença na pecuária, no atendimento ao produtor rural, nas cooperativas, laticínios, frigoríficos e abatedouros. Um número significativo também está lotado em órgãos federais e estaduais de fiscalização e monitoramento.

Em clima de confraternização, a categoria se reúne amanhã em Curitiba para falar das conquistas e prioridades frente aos desafios do setor.

Embarques

Entre janeiro e agosto, sete produtos agropecuários responderam por 30% das exportações totais brasileiras, entre os quais as carnes de frango e bovina. Os outros foram soja, farelo de soja, açúcar, café e celulose. Dos US$ 154 bilhões embarcados no período, os sete itens somaram US$ 46,5 bilhões. Primeiro lugar na pauta, nos oito primeiros meses a soja em grão contribui com expressivos US$ 21,4 bilhões, o equivalente a 47% das exportações do grupo dos sete do agronegócio. As carnes de frango e bovina contribuíram com US$ 4,5 bilhões e US$ 3,8 bilhões, respectivamente. Destaque para a carne de boi, com aumento na casa de dois dígitos, com variação de 17%.

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